30 de jun. de 2010

Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida

O Colégio Nossa Senhora Aparecida de Nova Prata realizou um projeto para coibir o bullying na instituição. A iniciativa teve como objetivo trabalhar com os alunos o que é Bullying; procurar evidências na turma desse comportamento e propor formas de melhorar a situação.
A ideia surgiu a partir da troca de turno dos alunos da 4ª série, que passaram da tarde para a manhã. É sabido que o período de transição é, muitas vezes, traumático a diversas crianças. Não foi diferente dessa vez, ainda mais pelo fato de que em 2008 os alunos que estavam divididos em duas turmas, passaram a fazer parte apenas de uma turma.

Inevitável o confronto de ideias e opiniões. Heterogeneidade perceptível sob os mais variados aspectos, fez com que as diferenças aflorassem em forma de palavrões e ofensas. Numa 5ª série, com 28 alunos cheios de energia, provenientes de estruturas familiares diversas, é um prato cheio para confusões.

Desenvolvimento do projeto:

Os alunos, primeiramente, perguntaram em casa o que os pais entendiam por Bullying.

Voltando para a sala de aula, as respostas foram socializadas e cada um queria expor sua opinião e citar exemplos que aconteciam com os colegas (apenas com os colegas, não consigo mesmos).

A partir de então, foram trabalhados textos de livros, artigos de jornal e até poesias, que tratavam desse assunto. Constataram que não é somente na escola que o Bullyng acontece, mas também no trabalho ou em qualquer segmento social.

A exploração desses textos foi feita através de compreensão e interpretação; estudo do vocabulário; diferença entre prosa e verso; público a quem se destinam os textos, conotação e denotação.

Os alunos produziram cada gênero textual estudado. A seguir, liam aos outros o que tinham feito.

No final, montei um vídeo no qual eram retratados depoimentos de alunos (apenas as iniciais do nome) de diversas idades, que sofreram humilhações; o que a lei fala sobre isso; orientações que os pais e a escola devem tomar. Por fim, uma mensagem carinhosa, com muitas imagens sugestivas, para que os alunos refletissem sobre suas relações com os colegas.

Avaliação

O trabalho mostrou que certos valores estão arraigados no comportamento dos discentes. Porém, com insistência e buscando conscientização, constata-se que algumas ideias pré-concebidas podem ser reformuladas.

O que valeu foi o reconhecimento, por parte dos alunos, de que é preciso mudar. Respeitar os outros é essencial a uma convivência harmoniosa.

28 de jun. de 2010

Escola Êxito promove palestra sobre bullying

A Escola Êxito em Alvorada tem desenvolvido atividades relacionadas a temas importantes para o desenvolvimento moral dos alunos. Foi realizado no dia 25 de junho uma palestra pela Psicóloga da Escola Grayce Balod sobre o Bullying. O tema abordado foi: Bullying, o que é? E como identificar?

A Palestra foi realizada no espaço de Eventos da Escola com a participação dos professores da manhã e 236 alunos de 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental. Na oportunidade os alunos fizeram perguntas e participaram ativamente da palestra contribuindo para que a ação de Bullying não ocorra na Escola e que todos ao testemunharem atitudes como estas levem para orientação educacional para que se tomem as providências junto aos casos.

Todos os alunos, neste momento já têm o entendimento e consegue identificar o prejuízo que o Bullying traz para ambas as partes, tanto a vítima quanto o agressor, e tem o compromisso de ter o cuidado necessário para que nossa Escola esteja sempre agindo solidariamente e eticamente com todos.

Bullying entra para pauta permanente nas atividades do Ensino Médio no Farroupilha

O Serviço de Orientação Educacional do Ensino Médio do Colégio Farroupilha implementou uma série de atividades de caráter permanente sobre o bullying para conscientizar os alunos sobre este tipo de violência praticada nas escolas entre alunos e atualmente até contra professores.

As atividades desenvolvidas visam reforçar aspectos como o respeito às divergências e às singularidades, a valorização das potencialidades de cada um e a importância de tornar a escola um espaço prazeroso e de saudável convivência. A orientadora educacional do Farroupilha, Sumaia Curço, explica que só o reconhecimento, a identificação, a adoção e a aplicação de ações como estas coíbem a prática do bullying, contribuindo positivamente para a formação de uma cultura de não violência na Escola. “O assunto já vinha sendo abordado há alguns anos, mas agora entrou definitivamente para como pauta permanente da escola devido ao aumento da violência entre alunos nas instituições de ensino”, destaca Sumaia.

Nos meses de maio e junho, as turmas do 2º ano do Ensino Médio tiveram intensificadas as atividades sobre o tema. Durante uma manhã de integração na Sede Campestre da Escola, foi realizado um debate sobre o significado, as causas e as consequências do bullying. A partir dos materiais desenvolvidos pelos alunos nessa atividade, foram montados murais informativos com o tema.

O Colégio Farroupilha vem discutindo o tema em atividades desenvolvidas pelas professoras de idiomas, através da produção de filmes sobre o bullying; em produções textuais realizadas na disciplina de Redação; trabalhos de reflexão, pesquisa e apresentação oral na disciplina de Educação Física, em reuniões de sensibilização, integração e formação com alunos, professores, funcionários e estagiários. “Estando envolvidos nessas atividades, os estudantes serão preparados para a participação consciente e positiva nos grupos sociais dos quais participam, ajudando outros adolescentes a refletir, a criticar e a argumentar de forma saudável”, analisa a orientadora.

25 de jun. de 2010

Semana da Amizade dá ênfase a valores e aspectos positivos da boa convivência


Uma forma positiva de dizer não ao Bullying e a outros atos de violência, a Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia de Porto Alegre, de 14 a 21 de junho, realizou junto aos alunos diversas atividades voltadas para a promoção de valores e ações positivas, fundamentais para a boa convivência.

Além de um encontro para debater o Bullying, durante a Semana da Amizade os alunos puderam assistir a filmes e peças teatrais, com direito a debates e encontros com escritores; reflexões em sala de aula sobre respeito e amizade; apresentação de bandas e a Corrente do Bem, no encerramento da Semana, onde cada elo confeccionado pelos alunos correspondeu a uma boa ação.

“Fizemos questão de enfatizar aquilo que deve ser feito, atos corretos que nos levem a promover o bem, ao contrário de apenas mostrar o negativo”, destaca o professor Hélio Alabarse, orientador educacional do Concórdia.

A Semana da Amizade do Colégio Concórdia foi direcionada para os alunos de 5ª a 8ª série ao Ensino Médio e deverá acontecer novamente no segundo semestre, com programação específica para os alunos das séries iniciais.

Segundo o professor Hélio, a ideia é dar continuidade ao trabalho, tendo em vista a responsabilidade que a Escola tem em trabalhar valores e aspectos positivos que contribuam na formação de seus alunos.

Encontro para debater o BULLYING

Um dos destaques da programação da Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia – SOE, o encontro para debater o BULLYING, realizado na noite do dia 15 de junho, no Ginásio de Esportes do Concórdia, contou com a presença de qualificados profissionais, ligados ao combate, à prevenção ou a punição do crime.
Juntos na mesa, o vereador Mauro Zacher, autor da lei Antibullying; o advogado Marcelo Félix Oronoz, coordenador jurídico do escritório Gianelli Martins Advogados; a psicóloga Mari Gleide Maccari Soares, autora do livro Violência? Privação de Amor; a Dra. Rosângela Carvalho Menezes, Juíza de Direito, e Rodrigo Farias dos Reis, Conselheiro Tutelar da Microregião I, debateram e responderam às perguntas do público presente.

O BULLYING, tipo de violência física e emocional, repetitiva, que se manifesta de diversas maneiras e nos mais diferentes ambientes, tem se tornado nos últimos tempos um pesadelo em muitas escolas.

Unânimes, os debatedores enfatizaram a importância das instituições Família e Escola estarem atentas e bem informadas sobre o que fazer e como fazer, para detectar, combater ou prevenir o problema.

“O Bullying é muito mais sério do que uma simples briga, leva à depressão e ao suicídio, o corpo adoece”, alerta a psicóloga Mari Gleide, alertando pais e educadores que o problema pode começar ainda na Pré-escola.

“Os conceitos morais têm de vir de casa, e os pais podem ser condenados se negligenciarem, ressalta a juíza Rosângela, esclarecendo ainda que não existe lei para punir o BULLYING, mas, sim, para punir individualmente os atos praticados.

Para o vereador Mauro Zacher, programas antibullying, somados a uma postura comprometida com valores humanistas e ao envolvimento das famílias e da comunidade em geral, a exemplo do que já ocorre no Colégio Concórdia e em outras escolas, são fundamentais para a prevenção desse tipo de violência.

Orientadores e supervisores educacionais debatem sobre Bullying

Cerca de 100 profissionais da região reuniram-se no dia 24 de junho, no Campus SETREM, para participar do 3º Encontro de Orientadores e Supervisores Educacionais, promovido pela instituição de ensino.

Tendo como temática central ‘O Bullying e suas implicações no ambiente escolar’, o evento proporcionou momentos de reflexão sobre as práticas profissionais destes. Coordenaram os trabalhos: Neusa Cristina Pereira, Psicopedagoga e Mestre em Educação e Elaine Werle, Psicóloga e Mestre em Educação.

Na oportunidade, Neusa destacou que o bullying sempre existiu no ambiente escolar. Caracteriza-se pela agressão verbal ou física. “As agressões muitas vezes não são percebidas pelos professores e familiares, sendo diagnosticada quando alcança gravidade, ou seja, aluno está com depressão ou deseja sair da escola. Por isso, a necessidade do trabalho em conjunto entre pais e professores.”

A professora de ensino superior salienta ainda a importância do conhecimento por parte dos professores sobre a questão, para assim também, poder alertar os pais de vitimas e de agressores. “O bullying está geralmente ligado a falta de regras e limites dos jovens, bem como, noções de valores e cidadania”, completa.

14 de jun. de 2010

Colégio Coração de Maria 'De Coração' contra a violência psicológica

Diariamente somos bombardeados pela mídia com diversos casos de violência, fato que nos leva a refletir sobre os danos evidentes na sociedade de maneira geral. Dentro dessa lógica, é necessário perceber muitos acontecimentos que nos fazem pensar no contexto familiar e nas possíveis relações afetivas desenvolvidas de maneira desestruturada e, por conseqüência, na deterioração de um referencial de civilidade. Diante de todo esse panorama social violento, frequente e real, o Colégio Coração de Maria de Esteio se posiciona a partir da percepção da origem do fato e divulgação de seus impactos, para, assim, desenvolver ações que busquem a ordem social e o resgate da sociedade dessa alienação instalada.

Fundamentada nos valores Verzerianos, a proposta do Serviço de Psicologia da Instituição há muito tempo vem trabalhando com práticas que promovam a saúde no contexto escolar. Dentro dessa linha, ao longo dos anos a escola realiza ações que buscam fortalecer os potenciais dos alunos. Como exemplo, já em 2005 o CCM realizava junto aos alunos da 5ª série o projeto Bom Exemplo, que eram motivados a se transformar em bons exemplos em sala de aula. Trabalhado em uma turma que apresentava sérios problemas de relacionamento, como a formação de grupos isolados e rivalidades entre os colegas, o Projeto buscou resgatar valores como a caridade, a cordialidade nas relações, o respeito às diferenças, a justiça e a solidariedade, presentes na Filosofia Verzeriana.

As ações reforçavam a importância de se ter um comportamento exemplar. Semanalmente, era realizada a eleição do Bom Exemplo da Semana, através dos votos dos próprios colegas e também dos professores. Além disso, figuras importantes da comunidade foram trazidas para conversar com a turma sobre a importância de ser um bom exemplo. Foi realizado ainda um Cine Debate, onde os alunos assistiram e conversaram sobre o filme "A corrente do bem", de Mimi Leder. O projeto atuou em parceria com a campanha "Dê um bom exemplo, essa moda pega" do Governo Federal, e foi replicado também pelos participantes do CEDEGE - Centro de Desenvolvimento Gerencial de Estudantes, formado pelos líderes de turmas, que levaram a filosofia e as atividades propostas para o seu grupo de sala de aula.

Passados cinco anos, fomos conversar com alguns alunos que participaram do projeto. Os alunos Lucas Duarte e Rodrigo Schiffner hoje estão no 2º ano do Ensino Médio e nos contaram como o projeto mudou a turma e contribuiu para a sua formação pessoal.

"A turma era muito desunida, havia muita briga entre os colegas. Com o projeto, acabaram os grupinhos e a turma se tornou mais integrada", contou Rodrigo.

"Acho que o que eu levei para a vida do Projeto 'Bom Exemplo' é que vale a pena agir de maneira legal, que as coisas funcionam melhor quando todos se respeitam", falou o aluno Lucas.
Segundo a diretora do Colégio, Ir. Anair Segala, hoje a turma do 2º ano é elogiada pelos professores, graças ao trabalho que vem sendo construído desde aquela época.

2010 - De Coração contra o Bullying

A partir do histórico de combate a todo e qualquer tipo de violência, e atendendo à demanda social e familiar a respeito do tema, o Colégio Coração de Maria lança em 2010 o Projeto 'De Coração Contra o Bullying', que irá integrar toda a comunidade escolar. O objetivo é de promover uma cultura de aceitação à diversidade, de cultivo dos valores da nossa escola e de combate ao Bullying.

Dentro dessa temática existem ações de prevenção que serão realizadas ao longo da campanha, visando a sensibilização e adesão de todos os públicos de interesse, bem como a obtenção de resultados significativos. As ações serão realizadas em etapas, para obedecer ao bom andamento do projeto.

O primeiro passo foi um levantamento dos casos de Bullying na Escola, visando a obtenção de um parâmetro para posterior mensuração dos resultados. A seguir, partimos para a sensibilização junto aos professores, com a apresentação do vídeo da Campanha e a entrega das 'Pílulas anti Bullying', juntamente com um texto explicativo. A atividade ocorreu dia 08 de junho, e marcou o início oficial do Projeto. Posterior à sensibilização, será lançado o Programa "Eu faço a diferença contra o bullying", que visa estimular os funcionários e professores à percepção e condução correta de combate ao problema.

Estão planejadas, ainda, intervenções interdisciplinares em Psicologia, Religião e Filosofia, em um primeiro momento, com as turmas em sala de aula. A idéia é que, ao longo da campanha, a temática seja trabalhada nas diversas disciplinas do currículo. Dentre as ações de comunicação programadas para dar suporte à campanha, estão:

Vídeo de divulgação a ser postado em nosso site;
Jornal Mural no corredor do Colégio;
Informativo impresso com orientações a respeito de Bullying;
Envio de e-mail Marketing para toda a comunidade escolar;
Divulgação dos eventos da campanha nas ferramentas de comunicação do Colégio e mídia em geral.

A realização de um ciclo de palestras sobre o assunto, aberto à comunidade, também está entre as atividades agendadas, e contará com a participação de profissionais da área de psicologia, direito e sociologia. O objetivo é aproximar a comunidade esteiense da problemática a ser superada e, assim, reforçar os laços de relacionamento além dos portões da Instituição.

Todas as propostas listadas anteriormente constituem-se como recursos para a promoção de saúde dentro do universo escolar. Contudo, em função do compromisso que a Congregação das Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus tem com a comunidade na qual estão inseridas, o objetivo maior é fazer com que essas ações constituam um projeto piloto, para posterior replicação nas escolas do município, criando assim, no Colégio, um núcleo Municipal de Combate ao Bullyng.

Dentro dessa visão, o Colégio Coração de Maria pretende, atuar na capacitação das Escolas Municipais e fornecendo toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das propostas. Afinal, somente trabalhando o combate à violência de forma integrada iremos construir uma sociedade mais justa e disposta a atuar com humanismo frente às diferenças.