21 de dez. de 2011
Deputado reapresentou projeto que cria Dia Nacional contra o Bullying
14 de dez. de 2011
Estudo revela dados sobre bullying
7 de dez. de 2011
Bullying pode começar em casa
Segundo o texto, de autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, o exemplo dos pais é fundamental para a atitude que os filhos terão em relação aos colegas. "Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores", diz o texto.
A cartilha traz em forma de perguntas e respostas várias orientações sobre como identificar o fenômeno, quais são suas consequências e como evitar.
De acordo com o texto, o bullying é cometido pelos meninos com a utilização da força física e pelas menina com intrigas, fofocas e isolamento das colegas. As formas podem ser verbais, física e material, psicológica e moral, sexual, e virtual, conhecida como ciberbullying. Segundo a cartilha, características de comportamento podem mostrar que uma criança é vítima de bullying.
Na escola, elas ficam isoladas ou perto de adultos, são retraídas nas aulas, mostram-se tristes, deprimidas e aflitas. Em casos mais graves, podem apresentar hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em casa, a criança se queixa de dores de cabeça, enjôo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite e insônia, de acordo com a cartilha. Outros indicadores são mudanças de humor repentinas, tentativas de faltar às aulas.
O texto afirma ainda que, em casos de atos infracionais, a escola tem o dever de fazer uma ocorrência policial. “Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil”, diz o texto.
No Brasil, de acordo com a cartilha, predomina o uso de violência com armas brancas. Em escolas particulares, vítimas são segregadas, principalmente, devido a hábitos ou sotaques.
A cartilha orienta os pais a observar o comportamento dos filhos e a manter diálogo franco com eles. “Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos”, diz o texto.
Além disso, os pais devem estimular os filhos a desenvolver talentos e habilidades inatos, para resgatar a autoestima e construir sua identidade social.
24 de nov. de 2011
Não se deve apenas consolar as vítimas de bullying
Segundo Luciene Paulino Tognetta, coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Moral da Unicamp (Gepem/Unicamp), é importante conversar bastante com quem foi agredido e incentivá-lo a assumir uma postura assertiva diante do autor para que consiga expor - de forma clara e sem ser hostil - as atitudes dele que o incomodam. O aluno não pode aceitar o ocorrido de forma passiva. Um pouco de indignação nessas horas ajuda, e isso pode ser estimulado pelo adulto que o atende, na medida em que mostra que é inadmissível ser alvo de qualquer tipo de violência.
O diretor ou o professor podem acompanhá-lo, caso ele não se sinta seguro para abordar sozinho o colega e encarar uma conversa com ele. Contudo, salvo em situações de muita violência, é positivo que ele tome a iniciativa por si só, já que o convívio diário entre provocador e provocado é inevitável. Vale também dialogar previamente com o agressor para que ele se coloque no lugar do outro. Sem esperar passar muito tempo, o gestor deve conversar novamente com os envolvidos para saber como anda a relação. Assim, é possível prevenir que o episódio se torne recorrente e passe a configurar bullying.
Publicado em GESTÃO ESCOLAR, Edição 016, OUTUBRO/NOVEMBRO 2011. Título original: Apenas consolar.
9 de nov. de 2011
Lady Gaga cria ONG para combater bullying
Após conhecer o caso de Jamey, a artista nova-iorquina disse pelo microblog Twitter que sentia "muita raiva" do incidente e admitiu que era "difícil sentir amor quando a crueldade leva a vida de alguém".
Fonte: Folha de São Paulo, EFE.
3 de nov. de 2011
A brincadeira que não tem graça
26 de out. de 2011
Caso Casey Heynes: o bullying e a omissão da escola
Além de analisar a reação de Heynes, é importante observar as atitudes de Richard Gale - o garoto que aparece nas imagens praticando as agressões -, dos colegas que assistem à cena e dão risada e do garoto que grava (e parece narrar) o vídeo. "O bullying só acontece se a criança que o pratica tem plateia", explica Adriana. Mesmo sem participar, quem assiste à cena e quem usa os meios digitais para divulgá-la legitima a agressão e dá força para que ela aconteça. "Se a escola quer combater o bullying, precisa fazer um trabalho voltado também para os que assistem", defende a especialista.
Por fim, é necessário mostrar aos alunos a gravidade do problema e levá-los a pensar sobre as consequências de "brincadeiras" e humilhações que se repetem no dia a dia escola. "Cabe ao professor refletir com os alunos sobre a história não para justificar o que foi feito, mas para fazer com que a turma entenda que o bullying leva a atitudes extremas e precisa ser levado a sério".
19 de out. de 2011
Salvatoriano Bom Conselho investe em projeto contra o bullying
11 de out. de 2011
É difícil ser criança
5 de out. de 2011
Nickelodeon lança campanha contra bullying na rede
28 de set. de 2011
Filme: Bang Bang! Você Morreu
Clique e confira cenas do filme!
21 de set. de 2011
Projeto MudaMundo
Baseado em histórias cotidianas, que integram a realidade das crianças e das escolas brasileiras de hoje, o projeto MudaMundo está levando par
a as salas de aula a disseminação de valores positivos, éticos e morais como respeito às diferenças e ao próximo e cuidados com o meio ambiente, desde sua criação em 2006. O encontro aconteceu do dia 13 até 16 de setembro, em Rio Grande, com a realização de oficinas de sensibilização para os professores e apresentações teatrais para crianças e jovens.
O ponto de partida do projeto são quatro histórias vividas pelo personagem João, que em 2011 foram reformuladas, atendendo alguns
pedidos de educadores, e agrupadas em um único volume. Contadas em livro em forma de roteiro teatral, elas mostram os dilemas do herói negro para tentar mudar a realidade em que vive. Tudo Começa em Casa é a primeira história, na qual João faz de tudo para conseguir a atenção da avó e um abraço da mãe. Na segunda aventura, Tedê o quê?, é a vez de João mudar as coisas na escola.
O projeto distribui mil e quinhentos livros, além dos kits com caderno de sugestões de atividades, bloco e CD com mater
iais complementares para os professores. A história traz conceitos atuais como Bullying e Transtorno de Déficit de Atenção com hiperatividade (TDAH), provocando a reflexão sob
re as diferenças e importância de respeitarmos o próximo. Esse ano, o projeto já passou por Canoas, Esteio e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e São José dos Campos, em São Paulo.
Em Rio Grande, o MudaMundo foi uma realização da Signi Estratégias para Sustentabilidade com patrocínio da Refinaria de Petróleo Riograndense e o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.14 de set. de 2011
Encontro do SOE com os alunos: “Sim para a Paz, não para a violência, não ao Bullying!”
Nas últimas duas semanas de agosto e início de setembro, os alunos do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental encontraram-se novamente com a Orientadora Educacional do SOE, Rosane, para dar continuidade ao Projeto "SOMOS TODOS IGUAIS PORQUE SOMOS TODOS DIFERENTES".
Nesse encontro, o assunto desenvolvido para a reflexão foi: "SIM, PARA A PAZ, NÃO PARA A VIOLÊNCIA, NÃO AO BULLYING". Um dos objetivos do trabalho, que vem sendo realizado com os alunos, é criar oportunidades de interações positivas entre eles. Valorizar e fortalecer aspectos nos relacionamentos pessoais e evitar, assim, situações que possam ser caracterizadas como Bullying.
Através de um ambiente descontraído, de uma boa conversa, desenhos e músicas, o assunto Bullying foi tratado sem exageros, com tranqüilidade e de forma lúdica, sendo amplamente debatido pelas crianças.
Como sempre, houve uma participação entusiasmada dos alunos que sempre surpreendem a Orientadora: "Eles são carinhosos, participativos, espertos e muito intensos em suas opiniões. Tenho muito orgulho de trabalhar com crianças assim!".
8 de set. de 2011
Lei tolerância zero para bullying entra em vigor nesta 5ª em New Jersey
O Estado de São Paulo, 02/09/2011 - São Paulo SP
Entre medidas, estão permissão a alunos para acusar colegas em disque-denúncia e aulas sobre tema no jardim de infância
Uma rigorosa legislação antibullying que entra em vigor nesta quinta-feira, 1, no Estado de New Jersey está provocando polêmica entre educadores. Seguindo diretrizes da Carta de Direitos Antibullying, cidades e condados estão adotando um arsenal variado de medidas, como permitir a alunos recorrer anonimamente a um serviço semelhante ao Disque-Denúncia para acusar colegas de assédio ou tornar obrigatórias aulas sobre o tema mesmo para crianças do jardim da infância.
A lei surgiu como reação ao suicídio, em setembro do ano passado, de Tyler Clementi, aluno da Universidade Rutgers. Tyler, de 18 anos, pulou de uma ponte depois que um colega colocou na internet um vídeo no qual ele beijava um homem. De acordo com reportagem publicada pelo The New York Times, a Carta de Direitos exige das autoridades a adoção de políticas abrangentes contra o bullying (descritas em 18 páginas). Cada escola terá de designar um especialista antibullying para investigar denúncias; haverá um coordenador para essa área em cada distrito no qual a rede de ensino é dividida; à Secretaria Estadual de Educação caberá a tarefa de analisar as políticas adotadas, atribuindo notas às unidades no seu site.
Segundo superintendentes da rede, educadores que não atenderam a essas determinações perderão a licença para trabalhar. Aplaudida por muitos pais e professores, a lei tem recebido críticas de técnicos. “Acho que ela passou bastante dos limites”, disse ao NYT Richard G. Bozza, diretor executivo da Associação dos Diretores de Escolas de New Jersey. “Agora a gente terá de policiar a comunidade 24 horas por dia. Onde estão as pessoas e os recursos para fazer isso?” Outra preocupação dos administradores é a de que, ao tornar as escolas legalmente responsáveis por impedir o bullying, a Carta de Direitos abras as portas para processos de vítimas de assédio e de suas famílias.
FOFOCAS, RUMORES, INSINUAÇÕES: Os defensores da lei afirmam que as escolas precisam mudar a atuação à medida que os conflitos se espalham das cafeterias e corredores para as mídias sociais, tornando os efeitos do bullying muito mais graves. “Não é mais aquela coisa tradicional do grandão dizendo no pátio: ‘Você vai fazer o que eu mandar’”, disse ao NYT Richard Bergacs, assistente de direção no colégio North Hunterdon High, na cidade de Clinton. Bergacs, que investiga meia dúzia de denúncias de bullying por mês, disse que a maioria delas envolve tanto confrontos na escola quanto comentários na internet. “São fofocas, rumores, insinuações – e as pessoas ficam loucas com elas.”
Fonte: Estadão.edu
31 de ago. de 2011
Diretoria Kzuka promove debate no Colégio São Carlos de Caxias sobre violência
Cerca de 250 estudantes de ensino médio discutiram sobre álcool e direção, além de bullying
Com mediação do vocalista da banda Puracazuah!, Delão, temas pesados entraram na roda com naturalidade e provocaram reflexões.
— Geral está morrendo por acidentes de trânsito no Brasil. São 35 mil mortes por ano —introduziu o músico.
Participaram do debate o professor da Faculdade Anglo-Americano de Caxias, Saulo Velasco, duas representantes da comissão organizadora das jornadas contra o bullying da Secretaria Municipal de Educação (SMED), Daiane Scopel Boff e Raquel Girardi, o relações-públicas da casa noturna Pepsi Club, Alexandro Tedesco Rigon e o comandante interino do 12º Batalhão da Polícia Militar (12ºBPM) de Caxias, major Jorge Emerson Ribas.
Com sorteio de brindes, quiz e até um pocket show da banda de pagode pop Puracazuah!, o Diretoria Kazuka foi marcado pela interação dos jovens.
— Acho interessante abordar o tema do bullying também nas escolas particulares, onde o assunto ainda não é tão presente — comentou no palco a estudante do 3º ano, Mayara Mestre Santos, 17 anos.
24 de ago. de 2011
Dica de filme: "Em um mundo melhor"
17 de ago. de 2011
10 de ago. de 2011
Mar de ódio
A Folha de São Paulo online, publicou na data de hoje (10/08) um artigo que fala sobre a temática do bullying. A matéria é muito interessante e é de autoria de Leonardo Martins que fez esta colaboração para a Folha. Segue abaixo:
Chico Buarque, 67, não conhecia os confins da internet. Recentemente, em vídeo publicado na rede, o compositor contou como essa relação começou: leu os comentários de uma notícia relacionada a ele em um grande portal.
"Hoje em dia, com essa coisa de internet, as pessoas falam o que vem à cabeça", diz. "Se o artista olhar na internet, ele é odiado". O vídeo, curiosamente, não está aberto para comentários.
O que Chico Buarque descobriu é o cotidiano da rede: com a facilidade de serem anônimos e a sensação de fazerem parte de um grande grupo, usuários destilam seu ódio em fóruns, portais e redes sociais -são os "haters" (odientos).
O excesso de raiva pode ter consequências drásticas: recentemente, o jornalista Geneton Moraes Neto moveu uma ação na Justiça contra um usuário do Twitter que o acusou de plágio. Venceu, e o réu foi condenado.
A desindividuação, fenômeno psicológico estudado desde o fim do século 19, tem sido cada vez mais discutida.
Psicólogos associam o ódio on-line à falta de estrutura familiar e afirmam que a internet escancarou as portas para o bullying.
Sites e governos buscam soluções para coibir o anonimato na rede.
Fonte: Folha de São Paulo Online
3 de ago. de 2011
Crime e castigo
28 de jul. de 2011
O blog SINEPE/RS Contra o Bullying está aberto para todos os tipos de opiniões sobre a temática proposta neste espaço.
Desejamos que todos os assuntos colocados/postados despertem interesse aos leitores.
Todas as manisfestações são bem-vindas!
27 de jul. de 2011
Bullying em pauta
13 de jul. de 2011
A Face Oculta - Uma História de Bullying e Cyberbullying
Maria Tereza Maldonado
Editora Saraiva
6 de jul. de 2011
Palestra trata sobre o bullying de forma divertida e instrutiva
A palestra dramatizada "Bullying - Não quero ir pra escola", apresentada a escolas do Rio de Janeiro chega ao Rio Grande do Sul. O projeto reúne quatro atores - Juliana Duarte, Ana Beatriz Corrêa, Alisson Silveira e Rafael Oliveira - que já estiveram envolvidos com casos de bullying, seja como vítimas ou como agressores.
Trata-se de uma mistura de palestra e teatro. Ao final de cada cena, os atores fazem intervenções para falar de maneira engraçada e informal, com a linguagem dos jovens, sobre os tipos de bullying, as implicações legais, como a vítima deve proceder e outras informações importantes. Ao fim da apresentação, todos participam de um
debate com os alunos, contando suas experiências com o tema e abrindo espaço para perguntas e relatos da plateia.
O texto, todo rimado, foi escrito por João Pedro Roriz, que também assina a direção da peça. “Foi a maneira que encontramos de levar a poesia aos jovens sem se tornar chato e maçante. Como apresentamos situações engraçadas, eles se divertem do começo ao fim”, conta Ana Beatriz.
O projeto foi iniciativa da atriz Juliana Duarte, que foi vítima de bullying na infância: “Resolvi transformar a minha experiência em algo bacana. É uma maneira de exorcizar tudo que eu passei. Quando se discute o assunto, é mais fácil de prevenir que ele aconteça”.
Uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) mostrou que 40,5% dos alunos do ensino fundamental II estão diretamente envolvidos com a prática de bullying, seja como agressor ou como vítima. Por isso o interesse do grupo em debater o assunto. “Muitas escolas pedem que apresentemos para os pais também. O bullying pode começar em casa. Há jovens que até são estimulados pelos pais a responder as agressões, mesmo que verbais, com agressões físicas e acabam piorando a situação”, explica Rafael Oliveira.
Mais informações sobre o projeto através dos telefones: (51) 91581644 ou (21) 76722131, com Juliana Duarte.
29 de jun. de 2011
Prevenção à Violência Escolar, no Concórdia, vira assunto interdisciplinar
Dando continuidade ao Projeto Anti-Bullying, organizado pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia (SOE), diferentes ações são desenvolvidas pelos professores com o objetivo de conscientizar e alertar seus alunos sobre a violência escolar.
Nas aulas de Inglês da 7ª série, turmas A e B, a professora Rejane abordou o assunto fazendo uso do poema “I Am”, do livro da Rede Pitágoras utilizado pelos alunos.
Já a professora Elaine, de Língua Portuguesa, no mês de maio, desenvolveu com as turmas da 5ª série atividades relacionadas com o livro e o filme Ponte para Terabítia. Depois de assistirem ao filme, os alunos participaram de um Seminário, onde além de
debaterem sobre o assunto, puderam apresentar cenas dramáticas, trabalhos no Power Point e entrevistas relacionadas ao filme.As atividades do Projeto Anti-bullying, no Concórdia, nestes primeiros meses, ficaram mais centralizadas nas aulas de Línguas e Literatura, mas seguem com a abrangência de outras disciplinas, com ações diretas também do SOE. Segundo o orientador educacional, Hélio Alabarse, os alunos hoje já podem contar com uma urna, disponibilizada no Colégio, para denúncias anônimas de casos de Bullying na Escola.
22 de jun. de 2011
Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida
Já faz tempo que a Rede Romano de Educação, através dos Colégios Romano Senhor Bom Jesus, São Mateus e Santa Marta, levantou a bandeira contra o Bullying, por meio de projetos desenvolvidos pelas orientadoras educacionais de cada Colégio. Partindo do conceito universal do termo bullying, encontrado tanto na internet quanto em publicações existentes, e problematizando-o com a semântica deste verbo da língua inglesa (que significa intimidar), discutimos a questão da violência, refletindo sobre a dimensão da consequência, colocando todos como co-responsáveis da ação-intervenção: agressores, vítimas e testemunhas.
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Hoje, como tudo acontece virtualmente, através de uma tela de computador nasce uma nova maneira de praticar o bullying. De forma silenciosa e devastadora vem crescendo o Cyberbullying, que é o bullying realizado através da internet. Trata-se do uso da tecnologia da informação para, de forma covarde, ameaçar, humilhar e intimidar uma pessoa. O Cyberbullying é tão ou mais violento que o bullying; por causar uma sensação de anonimato, o praticante se sente protegido por um dito mundo virtual e dissemina informações e imagens contra sua vítima.
Pensando nisso, a Rede Romano desenvolveu uma campanha contra o Cyberbullying, debatendo com os alunos e a comunidade em geral que a internet não é um mundo paralelo, muito menos sem lei ou à parte, a internet é vida real. Os Colégios buscaram envolver os alunos na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, bem como estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças, seja em sala de aula ou nas redes sociais.
Foi a partir do trabalho de conscientização dos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, por meio de vídeos, palestras e debates que nasceu a campanha “Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida!”. Foram preparados cartazes, folders e faixas de conscientização, disseminando o projeto e pregando que a liberdade de expressão requer responsabilidade.
Os alunos de 1º ano ao 4º ano do Ensino Fundamental também participaram. As orientadoras, através da hora do conto, trouxeram a fantasia para a vida real, aplicando no cotidiano de cada um a importância de lidarmos com as diferenças, como também alertando e dando dicas sobre a segurança na internet. Os alunos do Ensino Fundamental, após interagirem com a cartilha do movimento “Criança mais segura na internet” (que também foi disponibilizado no site institucional para que as famílias também pudessem acompanhar já que nela constam exemplos concretos de conduta, nomenclatura criminal, legislação e a punição da Lei), se envolveram na campanha, com o intuito de estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças.