Ações das Instituições



Nesta sessão, as Instituições de Ensino Privado podem contribuir com ações relacionadas ao bullying que tenha como objetivo envolver e mobiliza toda a comunidade escolar.

27/06/2012

Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida



Já faz tempo que a Rede Romano de Educação, através dos Colégios Romano Senhor Bom Jesus, São Mateus e Santa Marta, levantou a bandeira contra o Bullying, por meio de projetos desenvolvidos pelas orientadoras educacionais de cada Colégio. Partindo do conceito universal do termo bullying, encontrado tanto na internet quanto em publicações existentes, e problematizando-o com a semântica deste verbo da língua inglesa (que significa intimidar), discutimos a questão da violência, refletindo sobre a dimensão da consequência, colocando todos como co-responsáveis da ação-intervenção: agressores, vítimas e testemunhas.

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Hoje, como tudo acontece virtualmente, através de uma tela de computador nasce uma nova maneira de praticar o bullying. De forma silenciosa e devastadora vem crescendo o Cyberbullying, que é o bullying realizado através da internet. Trata-se do uso da tecnologia da informação para, de forma covarde, ameaçar, humilhar e intimidar uma pessoa. O Cyberbullying é tão ou mais violento que o bullying; por causar uma sensação de anonimato, o praticante se sente protegido por um dito mundo virtual e dissemina informações e imagens contra sua vítima.

Pensando nisso, a Rede Romano desenvolveu uma campanha contra o Cyberbullying, debatendo com os alunos e a comunidade em geral que a internet não é um mundo paralelo, muito menos sem lei ou à parte, a internet é vida real. Os Colégios buscaram envolver os alunos na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, bem como estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças, seja em sala de aula ou nas redes sociais.

Foi a partir do trabalho de conscientização dos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, por meio de vídeos, palestras e debates que nasceu a campanha “Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida!”. Foram preparados cartazes, folders e faixas de conscientização, disseminando o projeto e pregando que a liberdade de expressão requer responsabilidade.

Os alunos de 1º ano ao 4º ano do Ensino Fundamental também participaram. As orientadoras, através da hora do conto, trouxeram a fantasia para a vida real, aplicando no cotidiano de cada um a importância de lidarmos com as diferenças, como também alertando e dando dicas sobre a segurança na internet. Os alunos do Ensino Fundamental, após interagirem com a cartilha do movimento “Criança mais segura na internet” (que também foi disponibilizado no site institucional para que as famílias também pudessem acompanhar já que nela constam exemplos concretos de conduta, nomenclatura criminal, legislação e a punição da Lei), se envolveram na campanha, com o intuito de estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças.




09/05/2012


Prevenção à Violência Escolar, no Concórdia, vira assunto interdisciplinar Bullying



Dando continuidade ao Projeto Anti-Bullying, organizado pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia (SOE), diferentes ações são desenvolvidas pelos professores com o objetivo de conscientizar e alertar seus alunos sobre a violência escolar.

Nas aulas de Inglês da 7ª série, turmas A e B, a professora Rejane abordou o assunto fazendo uso do poema “I Am”, do livro da Rede Pitágoras utilizado pelos alunos.

Já a professora Elaine, de Língua Portuguesa, no mês de maio, desenvolveu com as turmas da 5ª série atividades relacionadas com o livro e o filme Ponte para Terabítia. Depois de assistirem ao filme, os alunos participaram de um Seminário, onde além de debaterem sobre o assunto, puderam apresentar cenas dramáticas, trabalhos no Power Point e entrevistas relacionadas ao filme.

As atividades do Projeto Anti-bullying, no Concórdia,  nestes primeiros meses, ficaram mais centralizadas nas aulas de Línguas e Literatura, mas seguem com a abrangência de outras disciplinas, com ações diretas também do SOE. Segundo o orientador educacional, Hélio Alabarse, os alunos hoje já podem contar com uma urna,  disponibilizada no Colégio, para denúncias anônimas de casos de Bullying na Escola.



18/01/2012

La Salle Santo Antônio diz não ao Bullying


O bullying é um termo utilizado internacionalmente para designar o conjunto de atitudes agressivas, repetitivas e sem motivação aparente, perpetradas por um aluno ou grupo contra outro, causando sofrimento e angústia. As vítimas dessa violência silenciosa estão presentes em todas as escolas, sem distinção de classe social ou região geográfica. Para muitas, a vida escolar se torna um martírio. O bullying tem repercussões diretas na não-fixação do aluno na escola e produz enormes dificuldades no aprendizado.

Como parte inerente à educação humana e cristã assumida pelo La Salle Santo Antônio, desde o ano de 2008 o tema bullying vem sendo trabalhado no Colégio, envolvendo professores, colaboradores, famílias e estudantes, ou seja, toda a comunidade educativa. Em 2009, o La Salle Santo Antônio foi a primeira escola particular de Porto Alegre a firmar parceria com a ONG Iniciativa por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, que atua em sete estados brasileiros, com o objetivo de enfrentar o bullying de forma sistemática, através do projeto Diga Não ao Bullying.
O primeiro passo para identificar a existência do bullying, foi realizar uma pesquisa com os estudantes da 5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental, a partir de indicadores reconhecidos internacionalmente.  O resultado da pesquisa comprovou que os alunos reconheciam a existência do bullying. Entretanto, o que mais surpreendeu positivamente foi que 91% dos alunos entrevistados pediram uma intervenção maior por parte dos adultos, com o intuito de diminuir e até evitar que tal prática continuasse a acontecer. Outra iniciativa foi abrir as portas para uma pesquisa junto a alunos e colaboradores, desenvolvida pela Plan Brasil (ONG de origem inglesa, referência mundial em combate ao bullying), para que novos dados pudessem ser coletados e, a partir dos mesmos, iniciativas e propostas pudessem ser elaboradas.  Desde então o Colégio vem reforçando e realizando de forma contínua ações que promovem valores positivos, como o respeito e a solidariedade; assim como, a implantação de novas culturas na escola, como a cultura da paz e da comunicação não-violenta. O tema tem sido trabalhado nas aulas de Ensino Religioso, nas Jornadas de Formação, em encontros e palestras com a participação de pais, colaboradores e estudantes. Em decorrência, foi formado um cadastro com voluntários (pais e colaboradores) que estão dispostos a dedicar parte significativa de seu tempo para pensar atividades e iniciativas de combate ao bullying e a construção de um ambiente escolar seguro, justo, tolerante e solidário.

No dia 03 de maio p.p., o Colégio propiciou aos pais e responsáveis um encontro com os representantes da ONG Iniciativa Por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, Mário Felizardo e Jane Pancinha.  Na ocasião, estiveram presentes 85 pais e mães, que se comprometeram com as ações que serão desenvolvidas durante o ano letivo.

No próximo dia 27 acontecerá o Bate Papo na Escola, projeto desenvolvido desde 2005, que tratará do tema Cyberbullying. No dia 29, professores, colaboradores e pais voluntários participarão do Curso de Capacitação que originará o Grupo Gestor, responsável por planejar ações que serão realizadas no ambiente escolar. Em junho, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente, estudantes de 5ª a 7ª Séries participarão da palestra sobre Cyberbullying, como uma forma de incentivo ao cuidado consigo e com o próximo.

 Os resultados positivos alcançados desde que o assunto passou a ser abordado de forma objetiva são percebidos por todos, especialmente pelos estudantes. É visível a melhoria nas relações e no ambiente escolar, a partir do momento em que o La Salle Santo Antônio decidiu dizer não ao bullying.





11/01/2012


Grupo de Trabalho Convivendo - Colégio Marista Rosário

O Grupo de Trabalho Convivendo foi criado no Colégio Marista Rosário, em Maio de 2011, com o objetivo de estudar, analisar, entender e dar sugestões para o melhor atendimento frente ao tema bullying.

O grupo se reúne mensalmente para dar continuidade aos projetos já desenvolvidos na escola desde 2007 e sugerir novas frentes de trabalho para prevenção e atendimento a casos de bullying.
O nome Convivendo foi escolhido a partir de uma pesquisa com os integrantes do grupo e a equipe de Conselho Técnico-Administrativo-Pedagógico do Colégio.

O Grupo trabalha com projetos interdisciplinares de Valorização da Vida. Confira abaixo quais projetos já são trabalhados na escola em todos os níveis de ensino.

Objetivo do Grupo:
Estudar o tema bullying.
Ter ciência dos casos na escola.
- Revisar programas/projetos.
- Propor novos métodos de acompanhamento.  
Ações de prevenção na escola:
  • Lidar com o assunto em 
  • sala de aula;
  • Prevenção - Promover Projetos de Valorização da Vida: Acolhida, Cuidar, Conscientizar para mudar, Além do olhar, Adolescente mais que um corpo, Liderança, Desvínculo, Afetividade e Sexualidade;
  • Estudar o Regimento Escolar. 
Novas ações propostas 2012:
  • Pesquisa
  •  sobre o tema com os estudantes:
  • O que sabe e entende por bullying?
  • Como procura ajuda na escola?
  • Pensar em ações focais para as faixas etárias;
  • Verificar interesse dos estudantes em participar do Grupo Convivendo;
  • Espaço para formação continuada - Oportunizar espaços de formação mista e/ou para públicos-alvo direcionados (educadores, estudantes, pais, externo).

29/06/2011


Prevenção à Violência Escolar, no Concórdia, vira assunto interdisciplinar



Dando continuidade ao Projeto Anti-Bullying, organizado pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia (SOE), diferentes ações são desenvolvidas pelos professores com o objetivo de conscientizar e alertar seus alunos sobre a violência escolar.
Nas aulas de Inglês da 7ª série, turmas A e B, a professora Rejane abordou o assunto fazendo uso do poema “I Am”, do livro da Rede Pitágoras utilizado pelos alunos.
Já a professora Elaine, de Língua Portuguesa, no mês de maio, desenvolveu com as turmas da 5ª série atividades relacionadas com o livro e o filme Ponte para Terabítia. Depois de assistirem ao filme, os alunos participaram de um Seminário, onde além de
debaterem sobre o assunto, puderam apresentar cenas dramáticas, trabalhos no Power Point e entrevistas relacionadas ao filme.
As atividades do Projeto Anti-bullying, no Concórdia, nestes primeiros meses, ficaram mais centralizadas nas aulas de Línguas e Literatura, mas seguem com a abrangência de outras disciplinas, com ações diretas também do SOE. Segundo o orientador educacional, Hélio Alabarse, os alunos hoje já podem contar com uma urna, disponibilizada no Colégio, para denúncias anônimas de casos de Bullying na Escola.





22/06/2011


Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida



Já faz tempo que a Rede Romano de Educação, através dos Colégios Romano Senhor Bom Jesus, São Mateus e Santa Marta, levantou a bandeira contra o Bullying, por meio de projetos desenvolvidos pelas orientadoras educacionais de cada Colégio. Partindo do conceito universal do termo bullying, encontrado tanto na internet quanto em publicações existentes, e problematizando-o com a semântica deste verbo da língua inglesa (que significa intimidar), discutimos a questão da violência, refletindo sobre a dimensão da consequência, colocando todos como co-responsáveis da ação-intervenção: agressores, vítimas e testemunhas.
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Hoje, como tudo acontece virtualmente, através de uma tela de computador nasce uma nova maneira de praticar o bullying. De forma silenciosa e devastadora vem crescendo o Cyberbullying, que é o bullying realizado através da internet. Trata-se do uso da tecnologia da informação para, de forma covarde, ameaçar, humilhar e intimidar uma pessoa. O Cyberbullying é tão ou mais violento que o bullying; por causar uma sensação de anonimato, o praticante se sente protegido por um dito mundo virtual e dissemina informações e imagens contra sua vítima.

Pensando nisso, a Rede Romano desenvolveu uma campanha contra o Cyberbullying, debatendo com os alunos e a comunidade em geral que a internet não é um mundo paralelo, muito menos sem lei ou à parte, a internet é vida real. Os Colégios buscaram envolver os alunos na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, bem como estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças, seja em sala de aula ou nas redes sociais.
Foi a partir do trabalho de conscientização dos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, por meio de vídeos, palestras e debates que nasceu a campanha “Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida!”. Foram preparados cartazes, folders e faixas de conscientização, disseminando o projeto e pregando que a liberdade de expressão requer responsabilidade.

Os alunos de 1º ano ao 4º ano do Ensino Fundamental também participaram. As orientadoras, através da hora do conto, trouxeram a fantasia para a vida real, aplicando no cotidiano de cada um a importância de lidarmos com as diferenças, como também alertando e dando dicas sobre a segurança na internet. Os alunos do Ensino Fundamental, após interagirem com a cartilha do movimento “Criança mais segura na internet” (que também foi disponibilizado no site institucional para que as famílias também pudessem acompanhar já que nela constam exemplos concretos de conduta, nomenclatura criminal, legislação e a punição da Lei), se envolveram na campanha, com o intuito de estimular um ambiente seguro e saudável, promovendo o respeito e a valorização das diferenças.


_______________________________________________


03/08/2010

Sempre engajado na luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos entre as pessoas, o Colégio Metodista Americano lança o Projeto Antibullying, que visa manter esse mal longe dos muros da escola e criar uma conscientização para erradicar o problema da sociedade. O trabalho desenvolvido por um grupo de tutores do Serviço de Orientação Educacional e da Pastoral da instituição tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar contra o bullying.

O tema é abordado por professores dentro das salas de aula por meio de trabalhos nas disciplinas de Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Educação Física e História. Os docentes focam temáticas da Lei nº 10.866, de 26 de março de 2010, a popular lei municipal antibullying de Porto Alegre.

O Americano formou um grupo de alunos que passam nas turmas e apresentam a campanha contra o bullying. Eles realizam leituras e discussões de textos relacionados ao tema. A instituição desenvolveu um sistema de tutoria, com agentes multiplicadores para maiores esclarecimentos sobre o assunto, além de um blog para debates, e também ampliou o número de palestras e exibições de filmes para reforçar a ideia de que essa prática tem que ser eliminada da sociedade.

O Americano promoveu ainda uma competição saudável para definir o logotipo da campanha. Os muros da escola trazem cartazes e folders criados pelos próprios alunos em repúdio ao bullying.

 
Ações contra Bullying são prioridade nas escolas metodistas

Não é apenas em Porto Alegre que as atividades ficam concentradas. No Colégio Metodista União, em Uruguaiana, o projeto antibullying se chama “Isso é legal?”. O trabalho atende as demandas sociais criando ações voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de compreender a vida. A ação é desenvolvida em atividades com tutores, discussão sobre sentimentos, solidariedade, respeito e resolução de conflitos. Cada aluno é orientado para realizar seu próprio trabalho de aula com todas as informações e sugestões sobre o assunto.

O União organiza um Seminário Estudantil sobre como identificar e combater a violência por meio de palestras e entrega de folhetos com orientações. O projeto é aberto a comunidade e trata também de assuntos como drogas, violência, álcool antes dos 18 anos, álcool e direção e uso indevido da internet. O encontro conta com visitas de profissionais do Conselho Tutelar, Polícia Civil, Brigada Militar, Bombeiros, Conselho Municipal Antidrogas, e de Centros de Formação de Condutores. A partir de agosto, os alunos deverão criar o Comitê Permanente de Ações Antibullying, para manter o debate do assunto dentro da escola.

Em Santa Maria, o Colégio Metodista Centenário desenvolveu o projeto “Bullying não é brincadeira”. O trabalho traz diversas atividades, como palestras direcionadas aos alunos e familiares e exibição de filmes que servem de inspiração para criação de textos. A instituição visa desenvolver ações em relação à não violência com projetos interdisciplinares.

Nos Colégios Metodistas os alunos têm acompanhamento diário e essas ações são fundamentais para manter a harmonia dentro do ambiente escolar. Os projetos ensinam a lidar com todos os tipos de diferenças e reforçam a consciência social. Jovens educados com tais valores aceitam questões de gênero, características físicas, raça, nacionalidades, necessidades educacionais especiais e todo e qualquer tipo de diversidade.

Com o desenvolvimento dos projetos esse mal continuará longe das escolas metodistas. Bullying, isso é legal? Nos Colégios Metodistas todos sabem a resposta: bullying não é brincadeira.

Informações para a imprensa com Vanesa Mello (MTB 11069)

imprensa@metodistadosul.edu.br

Telefone: (51) 33161135
_______________________________________________
23/07/2010
Escola Mãe Admirável contra o Bullying e Cyberbullying

A Escola de Educação Básica Mãe Admirável desenvolve o Projeto Conviver, voltado para o cultivo de relações saudáveis entre os alunos e utilização ética das tecnologias de informação e comunicação.
O projeto oportuniza um espaço para esclarecimento e diálogo, visando possibilitar que toda comunidade educativa possa ser orientada sobre o cenário e as implicações legais referentes aos temas “bullying” e “cyberbullying”, sensibilizando para uma convivência mais pacífica.

Entre as atividades desenvolvidas ao longo do ano, está a criação de cartazes que promovem a reflexão sobre a qualidade das relações entre os jovens e crianças na escola ou na rede. Os cartazes foram criados pelos alunos e organizados em painéis pela escola, na Semana da Amizade, durante o mês de julho.

Outras atividades envolveram palestras sobre o tema para toda a comunidade educativa, divulgação de reportagens, entre outras ações.
A professora Zilah Mariani (SOE), responsável pelo projeto, juntamente com a Direção da Escola, pretende dar continuidade ao trabalho, trazendo especialistas da área do Direito a fim de oferecer esclarecimentos à comunidade escolar acerca das implicações legais e penalidades relacionadas ao bullying ou cyberbullying.
“O projeto, além de atentar para um tema extremamente importante, promove a interdisciplinaridade. Nas atividades que já desenvolvemos, várias disciplinas e professores estiveram incluídos como Sociologia, Filosofia, Ensino Religioso e Informática” – explica Zilah.
_______________________________________________
27/03/2010

O Colégio São José acredita que todas as crianças e adolescentes têm o direito de estudar em uma escola onde, além de um bom aprendizado, possam conviver em um ambiente sadio, no qual exista amizade, solidariedade e respeito às características pessoais de cada um.

Com o objetivo de promover um clima de convivência harmoniosa, estabelecer vínculos de empatia e tolerância às diferenças individuais, fatores determinantes para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, foi implantado o Projeto “Educar para as Relações de Paz e Bem”.
 Levando em consideração os princípios franciscanos de inclusão, partilha, acolhida, respeito, escuta e cuidado, são desenvolvidas, ao longo do ano, uma série de atividades, tais como: sensibilização sobre o tema através de vídeos/slides, leitura de artigos e livros; pesquisas nas turmas e elaboração de diversas formas de campanhas anti-bullying, contribuindo para a formação de sujeitos ativos na construção de uma sociedade mais digna e fraterna.

_______________________________________________
30/06/2010
Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida

O Colégio Nossa Senhora Aparecida de Nova Prata realizou um projeto para coibir o bullying na instituição. A iniciativa teve como objetivo trabalhar com os alunos o que é Bullying; procurar evidências na turma desse comportamento e propor formas de melhorar a situação.

A ideia surgiu a partir da troca de turno dos alunos da 4ª série, que passaram da tarde para a manhã. É sabido que o período de transição é, muitas vezes, traumático a diversas crianças. Não foi diferente dessa vez, ainda mais pelo fato de que em 2008 os alunos que estavam divididos em duas turmas, passaram a fazer parte apenas de uma turma.
Inevitável o confronto de ideias e opiniões. Heterogeneidade perceptível sob os mais variados aspectos, fez com que as diferenças aflorassem em forma de palavrões e ofensas. Numa 5ª série, com 28 alunos cheios de energia, provenientes de estruturas familiares diversas, é um prato cheio para confusões.

Desenvolvimento do projeto

Os alunos, primeiramente, perguntaram em casa o que os pais entendiam por Bullying.
 Voltando para a sala de aula, as respostas foram socializadas e cada um queria expor sua opinião e citar exemplos que aconteciam com os colegas (apenas com os colegas, não consigo mesmos).
A partir de então, foram trabalhados textos de livros, artigos de jornal e até poesias, que tratavam desse assunto. Constataram que não é somente na escola que o Bullyng acontece, mas também no trabalho ou em qualquer segmento social.
A exploração desses textos foi feita através de compreensão e interpretação; estudo do vocabulário; diferença entre prosa e verso; público a quem se destinam os textos, conotação e denotação.
Os alunos produziram cada gênero textual estudado. A seguir, liam aos outros o que tinham feito.
No final, montei um vídeo no qual eram retratados depoimentos de alunos (apenas as iniciais do nome) de diversas idades, que sofreram humilhações; o que a lei fala sobre isso; orientações que os pais e a escola devem tomar. Por fim, uma mensagem carinhosa, com muitas imagens sugestivas, para que os alunos refletissem sobre suas relações com os colegas.

Avaliação

O trabalho mostrou que certos valores estão arraigados no comportamento dos discentes. Porém, com insistência e buscando conscientização, constata-se que algumas ideias pré-concebidas podem ser reformuladas.
O que valeu foi o reconhecimento, por parte dos alunos, de que é preciso mudar. Respeitar os outros é essencial a uma convivência harmoniosa.


_______________________________________________
28/06/2010
Escola Êxito promove palestra sobre bullying

A Escola Êxito em Alvorada tem desenvolvido atividades relacionadas a temas importantes para o desenvolvimento moral dos alunos. Foi realizado no dia 25 de junho uma palestra pela Psicóloga da Escola Grayce Balod sobre o Bullying. O tema abordado foi: Bullying, o que é? E como identificar?

A Palestra foi realizada no espaço de Eventos da Escola com a participação dos professores da manhã e 236 alunos de 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental. Na oportunidade os alunos fizeram perguntas e participaram ativamente da palestra contribuindo para que a ação de Bullying não ocorra na Escola e que todos ao testemunharem atitudes como estas levem para orientação educacional para que se tomem as providências junto aos casos.
Todos os alunos, neste momento já têm o entendimento e consegue identificar o prejuízo que o Bullying traz para ambas as partes, tanto a vítima quanto o agressor, e tem o compromisso de ter o cuidado necessário para que nossa Escola esteja sempre agindo solidariamente e eticamente com todos.

_______________________________________________
28/06/2010
Bullying entra para pauta permanente nas atividades do Ensino Médio no Farroupilha

O Serviço de Orientação Educacional do Ensino Médio do Colégio Farroupilha implementou uma série de atividades de caráter permanente sobre o bullying para conscientizar os alunos sobre este tipo de violência praticada nas escolas entre alunos e atualmente até contra professores.
As atividades desenvolvidas visam reforçar aspectos como o respeito às divergências e às singularidades, a valorização das potencialidades de cada um e a importância de tornar a escola um espaço prazeroso e de saudável convivência. A orientadora educacional do Farroupilha, Sumaia Curço, explica que só o reconhecimento, a identificação, a adoção e a aplicação de ações como estas coíbem a prática do bullying, contribuindo positivamente para a formação de uma cultura de não violência na Escola. “O assunto já vinha sendo abordado há alguns anos, mas agora entrou definitivamente para como pauta permanente da escola devido ao aumento da violência entre alunos nas instituições de ensino”, destaca Sumaia.
Nos meses de maio e junho, as turmas do 2º ano do Ensino Médio tiveram intensificadas as atividades sobre o tema. Durante uma manhã de integração na Sede Campestre da Escola, foi realizado um debate sobre o significado, as causas e as consequências do bullying. A partir dos materiais desenvolvidos pelos alunos nessa atividade, foram montados murais informativos com o tema.
O Colégio Farroupilha vem discutindo o tema em atividades desenvolvidas pelas professoras de idiomas, através da produção de filmes sobre o bullying; em produções textuais realizadas na disciplina de Redação; trabalhos de reflexão, pesquisa e apresentação oral na disciplina de Educação Física, em reuniões de sensibilização, integração e formação com alunos, professores, funcionários e estagiários. “Estando envolvidos nessas atividades, os estudantes serão preparados para a participação consciente e positiva nos grupos sociais dos quais participam, ajudando outros adolescentes a refletir, a criticar e a argumentar de forma saudável”, analisa a orientadora.
_______________________________________________

25/06/2010
Semana da Amizade dá ênfase a valores e aspectos positivos da boa convivência

Uma forma positiva de dizer não ao Bullying e a outros atos de violência, a Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia de Porto Alegre, de 14 a 21 de junho, realizou junto aos alunos diversas atividades voltadas para a promoção de valores e ações positivas, fundamentais para a boa convivência.

Além de um encontro para debater o Bullying, durante a Semana da Amizade os alunos puderam assistir a filmes e peças teatrais, com direito a debates e encontros com escritores; reflexões em sala de aula sobre respeito e amizade; apresentação de bandas e a Corrente do Bem, no encerramento da Semana, onde cada elo confeccionado pelos alunos correspondeu a uma boa ação.

“Fizemos questão de enfatizar aquilo que deve ser feito, atos corretos que nos levem a promover o bem, ao contrário de apenas mostrar o negativo”, destaca o professor Hélio Alabarse, orientador educacional do Concórdia.

A Semana da Amizade do Colégio Concórdia foi direcionada para os alunos de 5ª a 8ª série ao Ensino Médio e deverá acontecer novamente no segundo semestre, com programação específica para os alunos das séries iniciais.

Segundo o professor Hélio, a ideia é dar continuidade ao trabalho, tendo em vista a responsabilidade que a Escola tem em trabalhar valores e aspectos positivos que contribuam na formação de seus alunos.

Encontro para debater o BULLYING

Um dos destaques da programação da Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia – SOE, o encontro para debater o BULLYING, realizado na noite do dia 15 de junho, no Ginásio de Esportes do Concórdia, contou com a presença de qualificados profissionais, ligados ao combate, à prevenção ou a punição do crime.
Juntos na mesa, o vereador Mauro Zacher, autor da lei Antibullying; o advogado Marcelo Félix Oronoz, coordenador jurídico do escritório Gianelli Martins Advogados; a psicóloga Mari Gleide Maccari Soares, autora do livro Violência? Privação de Amor; a Dra. Rosângela Carvalho Menezes, Juíza de Direito, e Rodrigo Farias dos Reis, Conselheiro Tutelar da Microregião I, debateram e responderam às perguntas do público presente.

O BULLYING, tipo de violência física e emocional, repetitiva, que se manifesta de diversas maneiras e nos mais diferentes ambientes, tem se tornado nos últimos tempos um pesadelo em muitas escolas.

Unânimes, os debatedores enfatizaram a importância das instituições Família e Escola estarem atentas e bem informadas sobre o que fazer e como fazer, para detectar, combater ou prevenir o problema.

“O Bullying é muito mais sério do que uma simples briga, leva à depressão e ao suicídio, o corpo adoece”, alerta a psicóloga Mari Gleide, alertando pais e educadores que o problema pode começar ainda na Pré-escola.

“Os conceitos morais têm de vir de casa, e os pais podem ser condenados se negligenciarem, ressalta a juíza Rosângela, esclarecendo ainda que não existe lei para punir o BULLYING, mas, sim, para punir individualmente os atos praticados.

Para o vereador Mauro Zacher, programas antibullying, somados a uma postura comprometida com valores humanistas e ao envolvimento das famílias e da comunidade em geral, a exemplo do que já ocorre no Colégio Concórdia e em outras escolas, são fundamentais para a prevenção desse tipo de violência.

_______________________________________________
14/06/2010
Colégio Coração de Maria 'De Coração' contra a violência psicológica

Diariamente somos bombardeados pela mídia com diversos casos de violência, fato que nos leva a refletir sobre os danos evidentes na sociedade de maneira geral. Dentro dessa lógica, é necessário perceber muitos acontecimentos que nos fazem pensar no contexto familiar e nas possíveis relações afetivas desenvolvidas de maneira desestruturada e, por conseqüência, na deterioração de um referencial de civilidade. Diante de todo esse panorama social violento, frequente e real, o Colégio Coração de Maria de Esteio se posiciona a partir da percepção da origem do fato e divulgação de seus impactos, para, assim, desenvolver ações que busquem a ordem social e o resgate da sociedade dessa alienação instalada.

Fundamentada nos valores Verzerianos, a proposta do Serviço de Psicologia da Instituição há muito tempo vem trabalhando com práticas que promovam a saúde no contexto escolar. Dentro dessa linha, ao longo dos anos a escola realiza ações que buscam fortalecer os potenciais dos alunos. Como exemplo, já em 2005 o CCM realizava junto aos alunos da 5ª série o projeto Bom Exemplo, que eram motivados a se transformar em bons exemplos em sala de aula. Trabalhado em uma turma que apresentava sérios problemas de relacionamento, como a formação de grupos isolados e rivalidades entre os colegas, o Projeto buscou resgatar valores como a caridade, a cordialidade nas relações, o respeito às diferenças, a justiça e a solidariedade, presentes na Filosofia Verzeriana.

As ações reforçavam a importância de se ter um comportamento exemplar. Semanalmente, era realizada a eleição do Bom Exemplo da Semana, através dos votos dos próprios colegas e também dos professores. Além disso, figuras importantes da comunidade foram trazidas para conversar com a turma sobre a importância de ser um bom exemplo. Foi realizado ainda um Cine Debate, onde os alunos assistiram e conversaram sobre o filme "A corrente do bem", de Mimi Leder. O projeto atuou em parceria com a campanha "Dê um bom exemplo, essa moda pega" do Governo Federal, e foi replicado também pelos participantes do CEDEGE - Centro de Desenvolvimento Gerencial de Estudantes, formado pelos líderes de turmas, que levaram a filosofia e as atividades propostas para o seu grupo de sala de aula.

Passados cinco anos, fomos conversar com alguns alunos que participaram do projeto. Os alunos Lucas Duarte e Rodrigo Schiffner hoje estão no 2º ano do Ensino Médio e nos contaram como o projeto mudou a turma e contribuiu para a sua formação pessoal.

"A turma era muito desunida, havia muita briga entre os colegas. Com o projeto, acabaram os grupinhos e a turma se tornou mais integrada", contou Rodrigo.

"Acho que o que eu levei para a vida do Projeto 'Bom Exemplo' é que vale a pena agir de maneira legal, que as coisas funcionam melhor quando todos se respeitam", falou o aluno Lucas.
Segundo a diretora do Colégio, Ir. Anair Segala, hoje a turma do 2º ano é elogiada pelos professores, graças ao trabalho que vem sendo construído desde aquela época.

2010 - De Coração contra o Bullying

A partir do histórico de combate a todo e qualquer tipo de violência, e atendendo à demanda social e familiar a respeito do tema, o Colégio Coração de Maria lança em 2010 o Projeto 'De Coração Contra o Bullying', que irá integrar toda a comunidade escolar. O objetivo é de promover uma cultura de aceitação à diversidade, de cultivo dos valores da nossa escola e de combate ao Bullying.

Dentro dessa temática existem ações de prevenção que serão realizadas ao longo da campanha, visando a sensibilização e adesão de todos os públicos de interesse, bem como a obtenção de resultados significativos. As ações serão realizadas em etapas, para obedecer ao bom andamento do projeto.

O primeiro passo foi um levantamento dos casos de Bullying na Escola, visando a obtenção de um parâmetro para posterior mensuração dos resultados. A seguir, partimos para a sensibilização junto aos professores, com a apresentação do vídeo da Campanha e a entrega das 'Pílulas anti Bullying', juntamente com um texto explicativo. A atividade ocorreu dia 08 de junho, e marcou o início oficial do Projeto. Posterior à sensibilização, será lançado o Programa "Eu faço a diferença contra o bullying", que visa estimular os funcionários e professores à percepção e condução correta de combate ao problema.

Estão planejadas, ainda, intervenções interdisciplinares em Psicologia, Religião e Filosofia, em um primeiro momento, com as turmas em sala de aula. A idéia é que, ao longo da campanha, a temática seja trabalhada nas diversas disciplinas do currículo. Dentre as ações de comunicação programadas para dar suporte à campanha, estão:

Vídeo de divulgação a ser postado em nosso site;
Jornal Mural no corredor do Colégio;
Informativo impresso com orientações a respeito de Bullying;
Envio de e-mail Marketing para toda a comunidade escolar;
Divulgação dos eventos da campanha nas ferramentas de comunicação do Colégio e mídia em geral.

A realização de um ciclo de palestras sobre o assunto, aberto à comunidade, também está entre as atividades agendadas, e contará com a participação de profissionais da área de psicologia, direito e sociologia. O objetivo é aproximar a comunidade esteiense da problemática a ser superada e, assim, reforçar os laços de relacionamento além dos portões da Instituição.

Todas as propostas listadas anteriormente constituem-se como recursos para a promoção de saúde dentro do universo escolar. Contudo, em função do compromisso que a Congregação das Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus tem com a comunidade na qual estão inseridas, o objetivo maior é fazer com que essas ações constituam um projeto piloto, para posterior replicação nas escolas do município, criando assim, no Colégio, um núcleo Municipal de Combate ao Bullyng.

Dentro dessa visão, o Colégio Coração de Maria pretende, atuar na capacitação das Escolas Municipais e fornecendo toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das propostas. Afinal, somente trabalhando o combate à violência de forma integrada iremos construir uma sociedade mais justa e disposta a atuar com humanismo frente às diferenças.
_______________________________________________
27/05/2010
Semana de prevenção de acidentes discute bullying no Gensa e na Facensa

Acontece nesta semana, de 24 a 28 de maio, a 3ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) no Colégio e Faculdade Cenecista Nossa Senhora dos Anjos (Gensa e Facensa). Durante o evento, está sendo realizado um ciclo de palestras com temas diversos selecionados pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Nesta quarta-feira, a palestra O Efeito do Bullying no Contexto Escolar, ministrada por Sonia Cristina Valiente Souza, apresentou o problema aos alunos, explicando que o bullying é um fenômeno que pode resultar em traumas duradouros e até provocar alterações na personalidade. “A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos”, declarou a palestrante.

O Complexo Gensa/Facensa entende que a escola é um local de respeito e de busca pela materialização dos direitos de todos os cidadãos, ou seja, de construção da cidadania. Sendo assim, incentiva comportamentos de trocas, de solidariedade e de diálogos, tratando todos os indivíduos com dignidade, com respeito à divergência, valorizando o que cada um tem de bom, para assim evitar os desvios de comportamento com levam à violência entre estudantes conhecida mundialmente como bullying.

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

No Brasil, 40,5% dos alunos admitiram envolvimento diretamente em atos de bullying, segundo pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) realizada em 2002 com estudantes do 5º ao 8º ano do Rio de Janeiro.
_______________________________________________
27/05/2010
Trabalho preventivo no Colégio Nossa Senhora da Glória
O tema bullying vem sendo longamente discutido e trabalhado não apenas nas Instituições Escolares, mas também por profissionais das áreas da Psicologia, Psicopedagogia, Direito, Medicina e até mesmo do Jornalismo. Hoje, sabemos que este novo termo que surge caracteriza-se por um fenômeno que há muito tempo já é identificado no mundo, discutido e trabalhado com as crianças e adolescentes nas Escolas. Porém, a sociedade vem constituindo diferentes relações cada vez mais violentas e agressivas como um todo. Devido a esta realidade, as antigas discussões, os apelidos e pequenas brigas ocorridas entre os jovens acabam tomando uma proporção maior de acordo com o modelo social vivenciado e assistido nos meios de comunicação.

Além do aumento da criminalidade, da violência e da agressividade, outros fatores contribuem para o fenômeno bullying , como por exemplo, as novas constituições familiares. De acordo com Fante (2005), as principais causas identificadas em seus estudos a respeito do tema o agressor, aquele que pratica o bullying, impõe sua autoridade frente aos demais devido “à sua carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação do poder dos pais sobre os filhos, por meio de práticas educativas que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas variadas” (Fante, 2005, p. 61). Ou seja, para a estudiosa, a ausência de modelos educativos humanistas são orientadores e estimulantes do comportamento da criança para a prática do bullying, induzindo-os para o caminho da intolerância, que se expressa pela não aceitação das diferenças pessoais.

Identificamos claramente a prática do bullying no dia a dia das Escolas, inicialmente pela recusa da aceitação das diferenças do outro entre os colegas. Frente a este desafio, o Colégio Nossa Senhora da Glória desde o ano de 2009 vem realizando um trabalho preventivo com os alunos, professores e funcionários da Escola, oportunizando diversificados momentos de reflexão e esclarecimentos a respeito do tema. Nestes encontros, promovemos a conscientização da importância dos relacionamentos saudáveis no ambiente escolar e do respeito às diferenças. Além disto, os professores da Escola, sob a supervisão da Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, vem realizando projetos interdisciplinares com as turmas nos diferentes níveis de ensino. Outras ações se fazem necessárias caso se identifique previamente atitudes que dizem respeito a possível prática do bullying em sala de aula, assim a atuação do SOE é imprescindível e de extrema importância para o acompanhamento dos alunos e contato com os familiares, a fim de trabalhar, interromper e evitar maiores conflitos.

O Colégio Glória, preocupado com o tema, desenvolve ainda outras atividades e oferece novos espaços para debates e desenvolvimento deste temário interligando atividades curriculares e extra-curriculares da Escola. Estas são orientadas por diferentes profissionais e setores do Colégio enfatizando os valores, a ética e o respeito nas relações, algumas delas são: manhãs de formação com todas as turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Ensino Médio; lideranças protagonistas, sendo encontros realizados com os grupos de apoio de cada turma no intuito de instruí-los, também, a respeito do bullying para identificação, prevenção e atuação em sala de aula como referências frente aos colegas; grupo Atitude Jovem, que se encontra todas as semanas na Escola para debates, reflexões e possíveis ações na comunidade escolar, além de atuar no Projeto Social, criado pelo próprio grupo; e o Espaço Cultural, enfatizando o Teatro na Escola.

Todos estes são espaços oferecidos pela Escola para o desenvolvimento e incentivo de construção de relações sadias, de cuidado com a própria vida e com o outro, além de mobilizar e formar os alunos a reflexões e a ações de cidadania. Assim, o Colégio Glória preocupa-se com a formação de indivíduos capazes de pensar, conviver e serem felizes.

Letícia Maccari – Orientadora Educacional do Colégio Nossa Senhora da Glória

Referência: Fante, C. (2005). Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. São Paulo.

_______________________________________________
26/05/2010
Escola Menino Deus - frentes de trabalho por uma cultura antibullying

A vida da escola se encontra com a escola da vida. O Conselho de Representantes ( CRT ) , o Grupo de Jovens e o Núcleo de Cidadania e Voluntariado da Escola Menino Deus de Porto Alegre são ferramentas importantes para a construção de uma educação para a paz, um dos paradigmas da educação franciscana bernardina.

O compromisso na formação de uma liderança sadia e comprometida com o próximo fica definido na forma como a Escola Menino Deus estimula e engaja suas lideranças juvenis, canalizando todo esse potencial para a construção de um espaço escolar que prime pelo respeito e valorização da vida.

Embora com autonomia na forma de atuação, esses três projetos juvenis desenvolvem um amplo campo de ações que busca também quebrar o tão badalado bullying e, cuja ação profilática efetiva, nem sempre praticamos.

A forma como se deu o processo da eleição de Representes de Turma ( alunos de quintas à oitava série) foi uma aula de democracia e cidadania. A apresentação de projetos de lideranças para as salas de aula e reuniões sistemáticas com o CRT tornam o mesmo, uma força de civismo na escola.

A campanha do agasalho coordenada pelo CRT e com a assessoria do SOE, engajou uma escola toda que superou a própria meta do ano passado, passando de 1200 peças para 1535 peças doadas às obras sociais das Irmãs Franciscanas Bernardinas. o título da Campanha do Agasalho foi " AQUEÇA SEU CORAÇÃO COM UMA DOAÇÃO. O Conselho de Representantes de Turma é também responsável pela organização do Seminário ADOLESCER que chega em 2010 a sua terceira edição.

Os recreios com a criançada ganharam novos personagens. RECREIO BOM D+, com jogos cooperativos coordenados pelo Grupo de Jovens da Escola sob a assessoria do Serviço de Pastoral da escola. Uma pequena ação a canalizar energias e a congregar num clima de alegria e confraternização os ambientes da escola.Uma juventude a doar tempo e conhecimento organizado para o bem de seus colegas.São Francisco deixou um legado em uma frase desafiadora: AGORA FAÇAM VOCÊS.

Por fim o Núcleo de Cidadania e Voluntariado da Escola Menino Deus com sua tenra juventude a viver lições de cidadania juvenil de uma forma sistemática, numa aula viva de inserção comunitária em suas quatro frentes de trabalho. A Creche São Francisco de Assis com suas 89 crianças, o Centro Comunitário Sagrada Família com suas 187 crianças, o Instituto do Câncer Infantil e sua Casa de Apoio com crianças e adolescentes e o Asilo da SPANN com seus 143 idosos. Aulas de amor ao próximo através de uma protagonismo vivido por 34 alunos das Sextas às Oitavas Séries. O Núcleo integra desde sua fundação em 2009, a ação Tribos nas Trilhas da Cidadania da ONG Parceiros Voluntários e o Conselho da Juventude da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga.

Uma Escola que busca em ações concretas oferecer e viver a chamada cultura antibullying ou o paradigma da educação para paz. A Escola Menino Deus completa em 2011 seus 80 anos de serviço à educação.

Professor Carlos Alberto Barcellos
Escola Menino Deus de Porto Alegre


_______________________________________________
20/05/2010
A Cultura da Empatia nas Relações de Convívio no Marista Sant´Ana

A Cultura do sentimento de empatia nas relações interpessoais. Esse foi o desafio que o Colégio Marista Sant´Ana de Uruguaiana assumiu como prática contra o Bullying entre as crianças e jovens que convivem no espaço escolar.

Nosso compromisso, como Direção e Educadores, é o de construir e cultivar, vigilantemente, um processo de conscientização sobre as dores emocionais e físicas que resultam de olhares de indiferença, de exclusão, agressões verbais e físicas, apelidos, deboches diretos e indiretos, provocações de qualquer espécie e que têm se revelado tão comuns no convívio entre crianças e jovens. Entendemos que é preciso tocar o coração, sensibilizar, provocar o sentimento de empatia, capacidade de se colocar no lugar do outro para avaliar, de forma mais próxima possível, o que e como o outro está sentindo. E isso se constrói no processo de uma rede de diálogo que se cria na administração de conflitos, onde os implicados podem expressar seus sentimentos e os motivos que o levam a agir de determinada maneira.

Em nosso colégio, vimos adotando alguns métodos que estão apresentando resultados concretos, observáveis. Não que tenhamos eliminado essas situações, elas continuam ocorrendo e sempre surgirão, até porque as escolas recebem, periodicamente, alunos novos, que vêm com uma cultura própria, com hábitos e valores que têm a ver com sua história de vida; esses alunos não conhecem, ainda, a cultura que já se construiu na escola e tem-se que reiniciar o trabalho e os projetos de prevenção a cada ano. Por isso, o trabalho contra o Bullying e na linha da formação humana é um processo, é contínuo, precisa renovar-se permanentemente.

Ações que, costumeiramente, fazemos:

1. Nas reuniões de início de ano com os pais, dentro do tema das normas de convivência da escola, mostramos claramente a posição da Direção àqueles que vierem praticar atos de violência de qualquer espécie e informamos, com clareza, que o aluno que assim proceder, sofrerá punição prevista no Regimento Escolar. Trabalhamos com a conscientização sobre o conteúdo do artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz: “ É Dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.” Dessa forma, os pais entendem o dever irrefutável, da Direção, de agir com rigor diante de situações de Bullying, na escola.

2. Sessões coletivas no início do ano escolar, pelo Serviço de Orientação Educacional, com as turmas, para sensibilizar e conscientizar sobre o sentido dessa regra de convivência ser cobrada com tanto rigor pela escola. As crianças e jovens assistem a filmes, documentários, depoimentos, travam debates, sempre mediados pela responsável pelo Serviço de Orientação Educacional, com reflexões e orientações pertinentes.

3. Aplicação do método dialógico na resolução de conflitos pelos serviços de Coordenação e Direção - Quando se evidencia um caso de Bullying na escola, ou qualquer outro conflito, os envolvidos são chamados para uma roda de diálogo e inicia-se o processo do método dialógico de resolução de conflito. Os alunos são reunidos pela Orientadora Educacional e, dependendo da gravidade da situação, a Direção está presente na roda de diálogo. Nesse processo, a criança ou o jovem que se sente ofendido, tem a palavra. Ninguém poderá interrompê-lo enquanto expressa seus sentimentos, podendo dizer quais palavras ou gestos, de modo bem especifico, causaram-lhe mágoa, ressentimentos. O mediador deve estar preparado porque, inevitavelmente, brotará o choro ou outras reações como o silêncio, então, deverá saber estimular a expressão desses sentimentos reprimidos, da forma mais apropriada possível. Num segundo momento, o agressor é ouvido, sendo incentivado a falar, não só sobre os motivos que o levaram a agir assim, mas sobre como se sente, agora, que ouviu toda a dor que causou no colega. Num terceiro momento o mediador entra em ação com o processo reflexivo sobre os sentimentos expostos, com questionamentos que levem os envolvidos a um nível de compreensão da situação e dispor-se à conciliação. Quando é um caso simples, o resultado do método dialógico, normalmente, é eficaz e conduz para uma conciliação. Os envolvidos desprevinem os espíritos, acolhem as desculpas e retoma-se a relação a partir dali, com a combinação de não haver reincidências. Há casos, mais graves, que, além desse processo todo do método dialógico, há, como conseqüência do ato, a aplicação de uma punição pela Direção. Isso tem um efeito limitador. Ajuda os jovens a desenvolverem autocontrole emocional porque sabem, de antemão, que não serão poupados de arcar com as conseqüências de seus atos. O método do diálogo usado na resolução do conflito ajuda a compreender o sentido da punição. Ela passa a ser entendida como um limitador, uma ajuda na construção de um comportamento autocontrolável e isso não gera revolta nos adolescentes. Eles compreendem o papel da Direção ao aplicar a punição e aceitam. Cabe ressalatar que é importante delegar essa tarefa de gerenciamento do conflito a profissionais que tenham muita habilidade reflexiva, de diálogo construtivo, diplomacia para promover a união, tocar o coração, sensibilizar e promover a paz nas relações.

É sempre importante ter uma pasta com textos que tragam depoimentos reais de pessoas que sofreram ou sofrem de Bullying, como aquele caso publicado pelo Jornal Zero Hora, entitulado “Bullying: quando ir à escola é um pesadelo”. Fizemos essa experiência na escola há duas semanas. O resultado do processo dialógico foi muito bem sucedido e o adolescente que praticou o Bullying, recebeu como tarefa, o referido texto impresso e deveria cumprir com a tarefa de elaborar um outro texto, que expressasse seus sentimentos em relação ao que leu. Temos o texto, que, na verdade, foi mais uma carta, dirigida à Direção, muito reveladora sobre os motivos que o levam a fazer gozações com colegas hoje ( ele sofreu sempre de Bullying na outra escola onde estudava) e falando da sua vontade de mudar, não prometendo que iria conseguir ser 100%, mas iria tentar. Isso nos anima a persistir nesse processo.

Outra estratégia que temos empreendido é a de valorizar , de modo especial, aqueles alunos estudiosos, que são discriminados, muitas vezes, pela maioria, justamente por se dedicarem mais aos estudos. Buscamos construir uma cultura de valorização do esforço pessoal para aprender. Todo aluno que se destaca em algum projeto, é feita uma ampla divulgação das suas conquistas em cartazes, banners, faixas, matérias no site da escola e na mídia local. Esse tipo de estratégia tem o propósito de melhorar a auto-estima das crianças e jovens que são dedicados e estudiosos, destacar seu valor junto à sua comunidade educativa e oportunizar um outro tipo de olhar dos colegas, para esses alunos.

Outro aspecto que é oportuno lembrar é a promoção de projetos que promovem o protagonismo juvenil e uma relação de aproximação da família com a escola, por meio de projetos solidários e de integração, abrindo-se o espaço da escola para a convivência saudável através do esporte e de eventos que valorizem a integração das famílias entre si e com a escola.

Para este ano de 2010, temos previstas, além dessas, outras ações de prevenção:

- Palestra, com Psicóloga, para alunos, por nível de ensino: “Se liga, bullying não tá com nada!”
- Palestra, com Psicóloga, para pais: “Pais e filhos: limites sem traumas”
- Painel de debates com agentes da Polícia Federal
–“Pô cara, ciberbullying é uma roubada”
- Palestra com a Diretora da escola: O Domínio das Emoções: uma competência a se construir cotidianamente
- Concurso de produção de documentários, vídeos sobre a temática do Bullying pelos alunos.

Uma comissão de avaliação fará a classificação e seleção das melhores produções e essas serão apresentadas pelos autores a diferentes públicos: pais, alunos, em reunião de educadores e em escolas da comunidade.

O Importante é sempre renovarmos as estratégias de ação, nessa luta, sem perdermos a esperança de que nosso trabalho vai render frutos em algum momento das vidas de nossos educandos; embora pareça não surtir o efeito que se espera de imediato, estamos trabalhando com a formação do ser humano e isso é processo, é vagaroso. Vale persistir, insistir, com aquela teimosa esperança alardeada por Paulo Freire, que caracteriza a prática dos educadores.

Marisa Crivelaro da Silva
Diretora do Colégio Marista Sant'Ana de Uruguaiana

_______________________________________________
18/05/2010
Ações de prevenção no Colégio Dom Bosco

O colégio Dom Bosco, preocupado com situações de ‘bullying’ que possam vir a ocorrer, está buscando ações para a conscientização dos alunos sobre a importância da convivência saudável e feliz dentro do ambiente escolar.

Algumas ações preventivas já foram tomadas e, outras, estão sendo programadas:Palestra aos alunos com um profissional especializado no assunto;Intervenção dos profissionais da educação através de conversas informais sobre o tema;Debate com os alunos sobre ‘bullying’ com relato pessoal de experiência;Os professores também tiveram oportunidades de esclarecer dúvidas sobre ‘bullying’ com o psicólogo Vinicius Dorneles, que esteve em 2009 proferindo palestra sobre o assunto.

Outra iniciativa de sucesso foi o projeto realizado pela professora de Português Ana Paula Charão. Entre as atividades, os alunos visitaram blogs, debateram sobre o assunto e reconheceram entre os colegas situações de desrespeito que poderiam ser identificadas como ‘bullying’.

Também destaca-se a proposta: "Diga não ao Bullying" feita pela chapa 2 que está concorrendo à eleição do Grêmio Estudantil, mostrando a preocupação dos alunos em se respeitar as características individuais de cada um. A proposta seria trazer palestrantes para uma ocasião especial chamada: "O momento do debate!"

O Dom Bosco apoia qualquer campanha que diga não ao ‘bullying’!!

Um abraço,Rosane/SOE
Colégio Dom Bosco de Porto Alegre

_______________________________________________
17/05/2010
Não ao Bullying no La Salle São João

No Colégio La Salle São João (Porto Alegre/RS), a Direção, os Setores Pedagógicos e os professores estão atentos às práticas do ambiente escolar que possam vir a caracterizar ‘Bullying’. O trabalho de prevenção vem sendo feito em equipe e consiste na mediação imediata à ação ou movimento observado pelos educadores. Identificado o problema, alunos e familiares são convidados a uma conversa franca sobre o tema.

Segundo os Serviços Pedagógicos, a metodologia tem sido eficiente e vem apresentando resultados positivos. Paralelo a isso, a Escola levará o tema ‘Bullying’ para a 3ª edição do Ciclo de Palestras, evento tradicional do calendário escolar que acontece no segundo semestre. Com palestras de profissionais capacitados, a idéia é cada vez mais orientar os agentes envolvidos na educação de crianças e jovens para que possam trabalhar pela prevenção dos atos agressivos.

_______________________________________________
1705/2010
La Salle Santo Antônio diz não ao Bullying

Em 2009, o La Salle Santo Antônio foi a primeira escola particular de Porto Alegre a firmar parceria com a ONG Iniciativa por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, que atua em sete estados brasileiros, com o objetivo de enfrentar o bullying de forma sistemática, através do projeto Diga Não ao Bullying.

O primeiro passo para identificar a existência do bullying, foi realizar uma pesquisa com os estudantes da 5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental, a partir de indicadores reconhecidos internacionalmente. O resultado da pesquisa comprovou que os alunos reconheciam a existência do bullying. Entretanto, o que mais surpreendeu positivamente foi que 91% dos alunos entrevistados pediram uma intervenção maior por parte dos adultos, com o intuito de diminuir e até evitar que tal prática continuasse a acontecer.

Outra iniciativa foi abrir as portas para uma pesquisa junto a alunos e colaboradores, desenvolvida pela Plan Brasil (ONG de origem inglesa, referência mundial em combate ao bullying), para que novos dados pudessem ser coletados e, a partir dos mesmos, iniciativas e propostas pudessem ser elaboradas.

Desde então o Colégio vem reforçando e realizando de forma contínua ações que promovem valores positivos, como o respeito e a solidariedade; assim como, a implantação de novas culturas na escola, como a cultura da paz e da comunicação não-violenta. O tema tem sido trabalhado nas aulas de Ensino Religioso, nas Jornadas de Formação, em encontros e palestras com a participação de pais, colaboradores e estudantes. Em decorrência, foi formado um cadastro com voluntários (pais e colaboradores) que estão dispostos a dedicar parte significativa de seu tempo para pensar atividades e iniciativas de combate ao bullying e a construção de um ambiente escolar seguro, justo, tolerante e solidário.

No dia 03 de maio p.p., o Colégio propiciou aos pais e responsáveis um encontro com os representantes da ONG Iniciativa Por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, Mário Felizardo e Jane Pancinha. Na ocasião, estiveram presentes 85 pais e mães, que se comprometeram com as ações que serão desenvolvidas durante o ano letivo.

No próximo dia 27 acontecerá o Bate Papo na Escola, projeto desenvolvido desde 2005, que tratará do tema Cyberbullying. No dia 29, professores, colaboradores e pais voluntários participarão do Curso de Capacitação que originará o Grupo Gestor, responsável por planejar ações que serão realizadas no ambiente escolar. Em junho, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente, estudantes de 5ª a 7ª Séries participarão da palestra sobre Cyberbullying, como uma forma de incentivo ao cuidado consigo e com o próximo.

Os resultados positivos alcançados desde que o assunto passou a ser abordado de forma objetiva são percebidos por todos, especialmente pelos estudantes. É visível a melhoria nas relações e no ambiente escolar, a partir do momento em que o La Salle Santo Antônio decidiu dizer não ao bullying.

_______________________________________________
17/05/2010
Trabalho realizado na IENH

Muito temos falado, na nossa escola, sobre o bullying. Precisamos falar! Também porque somos escola evangélica. Nosso referencial de vida, diz que diante de Deus temos todos o mesmo valor e que, não só todos tem o direito a ser feliz, mas a todos deve ser dadas as condições para viverem com dignidade. Temos, sempre que possível, olhado para os casos específicos, o que nem sempre é fácil e nem sempre gera o resultado desejado. Temos trabalhado muito na linha preventiva.

Refletindo com os alunos, antes que a discriminação surja, criando uma cultura de respeito e tolerância, falando sobre diferenças, sobre a sociedade do espetáculo, na qual estamos inseridos, etc.Uma destas práticas de prevenção, e não só diante do bullying, é feita pela pastoral, junto com os professores.

Toda semana, a pastoral elabora um texto (uma página) que é entregue a cada professor (impresso), de 6ª até 3ºs anos. O texto é lido na primeira aula do dia. O texto é mandado a todos os emails de colaboradores da IENH. É uma prática antiga na IENH. Os alunos já esperam pelo texto. Geralmente provoca boas reflexões. Outras vezes, talvez não chame a atenção da maioria, mas sempre vai ser ouvido, por um ou por outro.

Na última semana utilizamos o texto "A cicatriz" (adaptado da internet).

Outros textos podem ser encontrados no site www.ienh.com.br , na parte de meditações.

Que possamos crescer nesta discussão! Cumprimento o Sinepe pela excelente ideia!

Júlio C. Adam
Pastoral da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH)