Todas as crianças envolvidas no bullying, sejam as vítimas, os vitimizadores, ou aqueles que apenas observam, são afetadas. É importante apoiar todas as crianças envolvidas para garantir que o bullying não continue e que seus efeitos sejam minimizados.
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26 de dez. de 2012
19 de dez. de 2012
Considerações jurídicas sobre o bullying sob a ótica da responsabilidade civil, por Alexandre Saldanha*
O bullying é um gênero de uma espécie de agressão denominada assédio moral, pois, segundo o conceito de Marie-France Hirigoyen, o assédio moral é um conjunto de atitudes perniciosas e imperceptíveis, praticadas no dia a dia, com a finalidade de humilhar o outro de forma perversa.
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12 de dez. de 2012
Estreia documentário que aborda temática de bullying nas escolas
O filme “Bully” trata de um dos temas mais complexos do mundo atual, o bullying nas escolas, que pode até não ser novidade, mas cuja violência está assumindo uma proporção inimaginável, produzindo inclusive vítimas fatais.
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28 de nov. de 2012
Grávidas estressadas podem gerar crianças mais propensas ao bullying
Crianças cujas mães estavam estressadas durante a gravidez são mais propensas a sofrer bullying na escola, aponta nova pesquisa. "Quando somos expostos ao estresse, grandes quantidades de neurohormônios são liberadas na corrente sanguínea e, em uma mulher grávida, isso pode mudar o desenvolvimento do sistema de resposta ao estresse do feto".
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21 de nov. de 2012
"Ouvir o agressor reduziu o bullying"
Professora de Aracaju mostra que aproximar-se do aluno que ameaça os colegas é um caminho para que ele mude de atitude
Abjan decidiu, então, iniciar ações de combate à violência com a sala. De início, por meio do diálogo, convidou os alunos a refletirem sobre suas próprias ações, com base no tema “aquilo que não quero para mim, não posso ofertar aos outros”.
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Abjan decidiu, então, iniciar ações de combate à violência com a sala. De início, por meio do diálogo, convidou os alunos a refletirem sobre suas próprias ações, com base no tema “aquilo que não quero para mim, não posso ofertar aos outros”.
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14 de nov. de 2012
Bullying e internet: como evitar tragédias
O suicídio de uma estudante canadense vítima de bullying coloca em discussão a postura dos jovens na rede e o que a escola pode fazer para evitar cenas como essa. "O jovem expõe seu sofrimento na rede justamente porque não está sendo capaz de lidar com ele nas relações presenciais", explica Marcia Padilha, especialista no uso de tecnologias para a Educação.
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31 de out. de 2012
ONG oferece canal com atendimento psicológico a crianças e adolescentes vítimas de ciberbullying
Apoio gratuito também inclui jovens que enfrentam problemas como aliciamento e uso excessivo da internet
Oito em cada 10 crianças e adolescentes com idade entre nove e 16 anos acessam a internet pelo menos uma vez por semana. A atividade mais comum entre eles é a pesquisa para trabalhos escolares.
Mas 70% desse público também têm perfil em redes sociais, onde conquistam novos amigos "virtuais". E 23% dos adolescentes que já tiveram contato na internet com alguém que não conheciam pessoalmente foram ao encontro dessa pessoa.
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Oito em cada 10 crianças e adolescentes com idade entre nove e 16 anos acessam a internet pelo menos uma vez por semana. A atividade mais comum entre eles é a pesquisa para trabalhos escolares.
Mas 70% desse público também têm perfil em redes sociais, onde conquistam novos amigos "virtuais". E 23% dos adolescentes que já tiveram contato na internet com alguém que não conheciam pessoalmente foram ao encontro dessa pessoa.
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24 de out. de 2012
Bullying na escola
Professora cria "remédio" contra bullying em escola da periferia de São Paulo
Sob o slogan “Tomou o Sitocol hoje?”, o remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. “Ele age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita felicidade”, destacou a professora.
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Sob o slogan “Tomou o Sitocol hoje?”, o remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. “Ele age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita felicidade”, destacou a professora.
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17 de out. de 2012
Bullying pode gerar traumas
Comportamentos agressivos e repetitivos provocam consequências psíquicas, morais e materiais
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10 de out. de 2012
Especialistas: escolas precisam se preparar para o bullying
Embora ainda não haja confirmação de que o aluno do São Bento fosse maltratado pelos colegas — a informação foi veiculada no dia 02/10 nas redes sociais —, o caso trouxe de volta a discussão sobre o bullying. Especialista no assunto, a psicanalista Maria Pompea Carneiro afirma que as escolas não estão preparadas.
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3 de out. de 2012
Senado discute medidas de combate ao ‘bullying’ nas escolas
A criminalização do bullying também é prevista no projeto de reforma do Código Penal, que atualmente passa pela análise de uma comissão especial no Senado, no tipo denominado “intimidação vexatória”.
Confira a notícia completa sobre as medidas de combate ao bullying acessando aqui!
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26 de set. de 2012
A violência escolar (bullying) e seu contexto, por Luiz Flávio Gomes*
Eric Debarbieux e Catherine Blaya, no livro Agresividad injustificada, bullying y violência escolar (Ortega: 2010, coordenadora), ao abordarem o tema “sociologia e violência escolar: um enfoque contextual” (Debarbieu e Blaya: 2010, p. 355 e ss.), concluíram que a violência escolar e o bullying não podem ser enfocados fora da perspectiva contextual e sociológica, sublinhando que os fenômenos violentos necessariamente estão ligados aos seus contextos político, social, comunitário, moral e educativo.
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19 de set. de 2012
O fenômeno bullying e as suas consequências psicológicas, por Cleodelice Aparecida Zonato Fante*
O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser reconhecido em vários outros contextos, além do escolar: nas famílias, nas forças armadas, nos locais de trabalho (denominado de assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.
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12 de set. de 2012
Pesquisadores criam ferramenta para identificar bullying no Twitter
Preocupado com a atividade que utiliza a web para agredir ou perseguir pessoas, por meio de difamações nas redes sociais, criação de perfis falsos, entre outros, um grupo de pesquisadores da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos) desenvolveu um projeto para detectar o cyberbullying no Twitter, de forma automática.
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29 de ago. de 2012
Bullying: Violência nas escolas, por Angela Adriana de Almeida Lima
Em todos os ambientes onde pessoas se encontram sejam eles:
trabalho, família, igreja, tribos, estabelecimentos comerciais, hospitais e
demais lugares, acontecem relações interpessoais. Nas instituições escolares elas também se
evidenciam e originam, muitas vezes, certos dissabores entre seus agentes.
Acontece que nestas relações há sempre um mais forte - ou que pelo menos demostra ser assim - e nessa ânsia pelo poder, o suposto mais forte, busca sua ou suas vítimas, através das quais seu domínio será exercido. Uma vez escolhida a vítima, o agressor irá maltratá-la, visando ridicularizá-la perante os demais colegas.
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Acontece que nestas relações há sempre um mais forte - ou que pelo menos demostra ser assim - e nessa ânsia pelo poder, o suposto mais forte, busca sua ou suas vítimas, através das quais seu domínio será exercido. Uma vez escolhida a vítima, o agressor irá maltratá-la, visando ridicularizá-la perante os demais colegas.
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22 de ago. de 2012
O bullying no ambiente escolar, por Clarissa Única Morales Rando
No mundo moderno, onde os pais precisam cumprir vários compromissos e acabam terceirizando a educação, não é de se espantar o crescimento de situações de violência entre crianças e adolescentes. Diante de tanta correria, pode-se observar que a escola, televisão, revistas e internet acabaram assumindo o papel de trabalhar valores familiares.
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15 de ago. de 2012
Jogo inovador para prevenir bullying
Com o objetivo de sensibilizar as crianças para não praticarem bullying, a pesquisadora Cátia Vaz desenvolve jogo eletrônico para a prevenção do bullying.
É o primeiro jogo de prevenção do bullying para Ipad em Portugal. Esta é pelo menos a convicção de Cátia Vaz, que desenvolveu este projeto no âmbito do mestrado em Educação Social, no Instituto Politécnico de Bragança.
Confira aqui a matéria completa sobre o projeto!
É o primeiro jogo de prevenção do bullying para Ipad em Portugal. Esta é pelo menos a convicção de Cátia Vaz, que desenvolveu este projeto no âmbito do mestrado em Educação Social, no Instituto Politécnico de Bragança.
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8 de ago. de 2012
Complexo Educacional FMU lança eBook sobre Bullying
No dia 06 de agosto, o Complexo Educacional FMU lançou, na Apple Store, o eBook (livro eletrônico) "Cartilha Bullying – Justiça nas Escolas". A obra, que pode ser baixada gratuitamente em qualquer dispositivo iOS , é de autoria da professora Honoris Causa da Instituição, Ana Beatriz Barbosa Silva, em edição conjunta do CNJ – Conselho Nacional de Justiça e do Complexo Educacional FMU.
Confira a matéria completa sobre o eBook!
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1 de ago. de 2012
Cyberbullying: agressão virtual e sem rosto, por Claudio Paris
A palavra cyberbullying foi escolhida por nós para designar um certo fenômeno, ainda pouco compreendido por especialistas, de uma violência originada muitas vezes sem intenção para tal. Apesar disso, ele resulta na vitimização da criança ou do jovem, causando-lhe sofrimento, perturbação e consequências danosas, tendo em vista que ele é incapaz de se defender contra essa modalidade de agressão na esfera virtual, o mundo www.
Com a utilização massiva da internet, o cyberespaço se interpõe ao espaço escolar, ocupando importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes.
Acesse aqui o artigo completo!
Com a utilização massiva da internet, o cyberespaço se interpõe ao espaço escolar, ocupando importante papel no processo de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes.
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25 de jul. de 2012
Bullying: quando a escola não é um paraíso
Gislaine, aluna do terceiro ano, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.
Esses casos de violência demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?
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Esses casos de violência demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?
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17 de jul. de 2012
Cartoon Network lança compromisso de prevenção ao bullying no Brasil e em toda a América Latina
O Cartoon Network, em parceria com o Facebook e as ONGs globais Visão Mundial e Plan International, convoca estudantes e adultos do Brasil e de toda América Latina a assinar um compromisso contra o bullying e a se unirem para acabar com esta prática nas escolas.
11 de jul. de 2012
O bullying na infância é tema das Férias Animadas, em Curtas Gaúchos
Ele é diferente, vive nas alturas, flutuando no ar. Não é um menino feliz, para isso acontecer ele precisa ter um momento de grande emoção. No sábado do dia 14/07/2012, Férias Animadas, de Curtas Gaúchos, apresenta a animação “Leonel Pé-de-Vento”.
Saiba mais aqui
6 de jul. de 2012
Facebook lança nova ferramenta de suporte ao usuário para combater o bullying
O Facebook já foi muito criticado por ignorar as reclamações de seus usuários relacionadas à bullying e spam. No entanto, a companhia parece ter mudado um pouco sua postura em relação a este tipo de caso. Foi lançada uma nova área na sessão “Facebook Safety” (Segurança do Facebook) que permite que os internautas acompanhem o andamento de suas denúncias.
Clique aqui para saber mais
27 de jun. de 2012
Cyberbullying: delete esta ideia da sua vida
Já faz tempo que a Rede Romano de Educação, através dos Colégios Romano Senhor Bom Jesus, São Mateus e Santa Marta, levantou a bandeira contra o Bullying, por meio de projetos desenvolvidos pelas orientadoras educacionais de cada Colégio. Partindo do conceito universal do termo bullying, encontrado tanto na internet quanto em publicações existentes, e problematizando-o com a semântica deste verbo da língua inglesa (que significa intimidar), discutimos a questão da violência, refletindo sobre a dimensão da consequência, colocando todos como co-responsáveis da ação-intervenção: agressores, vítimas e testemunhas.
21 de jun. de 2012
Colégios contratam seguro contra o ‘bullying’
RIO - As
escolas parecem ter uma nova preocupação em relação ao bullying: além de educar
seus alunos para evitar esse tipo de violência física ou psicológica, as
instituições de ensino agora querem se proteger de possíveis prejuízos
financeiros causados por ações na Justiça movidas por famílias de vítimas.
Vinte colégios já contrataram um seguro contra >ita
— O novo
Código Civil entende que o colégio é responsável pela reparação civil de seus
estudantes. Nosso objetivo é dar proteção ao patrimônio das instituições —
explica Rodrigo Granetto, chefe de Responsabilidade Civil Profissional da Ace.
O seguro
pode ser contratado por universidades, colégios, escolas de idiomas, entre
outros tipos de instituições de ensino. O dinheiro pode ser usado para garantir
recursos financeiros na defesa jurídica de funcionários e também no pagamento
de indenizações estabelecidas pela Justiça às vítimas em casos de bullying. A
Ace não revela os nomes das escolas que fizeram o seguro
Prêmio
começa em R$ 100 mil e pode chegar a milhões
De acordo
com Granetto, o valor mínimo a ser pago ao segurado fica em torno de de R$ 100
mil, mas pode chegar a milhões de reais, dependendo do porte da escola, do
perfil de seus estudantes e do valor escolhido pela instituição.
Mãe de uma
vítima de bullying, Ellen Bianconi move uma ação contra o Colégio Nossa Senhora
da Piedade, no Encantado. Até agora a indenização estabelecida é de R$ 100 mil,
mas a escola apelou. Ela não aprova a ideia do seguro:
— Minha
filha teve o cabelo cortado e foi agredida por três alunos. Eu já havia conversado
com as professoras e a diretora sobre as agressões verbais, mas alegaram que
não podiam fazer nada. Se fossem bem preparadas para lidar com o tema, nada
disso teria acontecido. O seguro só deixa a instituição numa posição
confortável, mas não vai mudar nada — opina Ellen.
A longo
prazo, a Ace Seguradora quer mais do que vender apólices às instituições. O
plano é criar um banco de dados sobre a ocorrência de violência nas escolas
para ajudar os segurados com informações sobre os melhores procedimentos para
combater o bullying.
— Com isso,
vamos evitar as ações na Justiça, que podem obrigar o fechamento de escolas,
que, com condenações recorrentes, ficarão com imagem arranhada — diz Granetto.
O próprio
presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do
Rio de Janeiro (Sinepe Rio), Victor Nótrica, reconhece que a falta de
conhecimento sobre o problema é uma das maiores falhas das escolas. Para ele, o
seguro pode ser útil, mas a prevenção é mais eficaz.
— Se eu
fosse proprietário de uma escola, não contrataria o seguro de jeito nenhum.
Acho a melhor usar o dinheiro para investir na reeducação de alunos, na
capacitação de professores e na aproximação dos pais com os colégios — comenta.
Granetto
rebate esse tipo de crítica explicando que o seguro não foi criado como uma
solução para a violência nas escolas.
— O seguro
não tem a intenção de resolver o problema. É apenas uma das medidas a serem
adotadas nas instituições. Deve haver treinamento de funcionários e professores
e campanhas de conscientização dos estudantes, além da criação de um ambiente
favorável ao diálogo nas escolas.
Segundo a
Frente Parlamentar de Combate ao Bullying da Câmara dos Deputados, os números
apontam que 45% de jovens se envolvem com o problema, seja como vítima ou
agressor. No Rio, uma lei de setembro de 2010 obriga professores e funcionários
de escolas a denunciar violência contra estudantes a delegacias e conselhos
tutelares, caso contrário o colégio poderia ser multado. Até hoje, no entanto,
nenhuma escola foi condenada a pagar de três a 20 salários mínimos por não
cumprir a regra.
Vítima tem
pesadelos e precisa de psiquiatra
Para
Nótrica, a solução não é punir a escola. Ele, inclusive, faz críticas ao Código
Civil, que responsabiliza os colégios por esse tipo de violência:
— A escola
não deve ser condenada nos casos de bullying, mas, sim, o autor. O
>ita
Ellen
Bianconi discorda. Ela conta que a filha de 15 anos ficou traumatizada com o
bullying e responsabiliza a escola. A mãe criou um blog para tratar do tema:
http://bullyingnaoebrincadeiradcrianca.blogspot.com.
— Até hoje
minha filha é acompanhada por um psiquiatra. Ela tem pesadelos e precisa tomar
medicação para dormir. Minha luta é para que outras mães não passem pelo que
passei. No blog, recebo uns 20 pedidos de ajuda de pais por mês.
Fonte: Portal Online - Extra.Globo
13 de jun. de 2012
Cuidado com o bullying
O medo da rejeição social não significa que a criança esteja sofrendo bullying. Mas fique atento: quem sofre geralmente se mantém calado por medo de revelar a violência sofrida.
Bullying tem origem da palavra inglesa bully, que significa brigão, valentão. Mesmo sem uma definição em português, ela é entendida como ameaça, opressão, intimidação e humilhação. É um ato caracterizado pela violência física ou psicológica, sem motivo claro de um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo incapaz de se defender.
As principais vítimas são crianças ou adolescentes tímidos, que apresentam dificuldades de, sozinhos, resolverem esses conflitos. Alguns exemplos de bullying são insultos, humilhações, apelidos depreciativos, agressões físicas repetitivas, roubos e destruição de objetos pessoais.
Como identificar
Confira os sinais de que seu filho pode estar sofrendo bullying:
- Resistência em ir à escola
- Alterações alimentares e no sono
- Baixo rendimento escolar
- Poucos amigos, isolamento ou retraimento social
- Inquietude motora
- Irritabilidade e alterações de humor
O que fazer
O bullying é uma patologia social que necessita de avaliação precisa, acompanhamento sistemático e ações efetivas de todos os envolvidos no processo, alunos, escolas e pais. Na confirmação da situação de bullying, é fundamental que a família:
- Converse com o filho, tratando o assunto de modo verdadeiro e claro
- Evite criticar o filho se ele não conseguir enfrentar a situação sozinho
- Comunique o problema à escola e cobre ações e providências no que lhes compete
- Busque apoio profissional para avaliação das consequências existentes e de como restabelecer de modo mais seguro e tranquilo a relação da criança ou adolescente com o meio escolar
Fontes: Daniela Dal-Bó Noschang, psicóloga e consultora de escolas infantis, e Karen Costa Oliveira, orientadora, psicopedagoga e gestora educacional
Fonte: Zero Hora On-line
6 de jun. de 2012
Bullying Escolar na Adolescência
O bullying sempre existiu. No fim da década de 1970, ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, pesquisadores descobriram que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater. A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais, físicas ou virtuais feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. Discussões ou brigas pontuais não são bullying. A agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor.
O que leva o autor do bullying a praticá-lo é querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar. Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado.
O espectador é um personagem fundamental no bullying. O espectador típico é uma testemunha dos fatos, pois não sai em defesa da vítima nem se junta aos autores. Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. Os que atuam como plateia ativa ou como torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo também são considerados espectadores. Eles retransmitem imagens ou fofocas. Geralmente, estão acostumados com a prática, encarando-a como natural dentro do ambiente escolar. O espectador se fecha aos relacionamentos, se exclui porque acha que pode sofrer também no futuro.
O alvo costuma ser um adolescente com baixa autoestima e retraído tanto na escola quanto no lar. Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno procura ajuda, a tendência é que a provocação cesse. Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. Também pode ocorrer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas.
O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento. Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas. As vítimas chegam a concordar com a agressão, e o seu discurso segue no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?"
Aqueles que conseguem reagir podem alternar momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não são covardes ou quando percebem que seus agressores ficaram impunes, os alvos podem escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo. Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, o adolescente que passa por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
Fonte: A Folha
30 de mai. de 2012
Prejuízos do bullying para crianças podem ser intensos
O bullying é um termo de origem norte-americana utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém.“Pode-se dizer que muitas vezes aquele que pratica o bullying o faz como maneira de autoafirmação junto a um grupo que tenta impressionar. Outra possibilidade é de um comportamento imitativo da prática usual de interação a que esse sujeito foi inserido”, afirma a psicóloga Andrea Cordeiro.
O problema, que ocorre com mais frequência entre os jovens, também se manifesta no meio infantil. “Quando o bullying se manifesta entre crianças muito pequenas, pode acontecer como reflexo de momentos em que muitos freios e cuidados de sociabilidade ainda não se organizaram completamente. Assim, confrontadas com a diferença, acabam por ressaltá-la de forma que pode provocar, naquele que é o diferente, sentimentos de menos valia”.
Ela explica que os prejuízos do bullying para os pequenos podem ser intensos. “Algumas crianças criam bloqueios com a escola, ocasionando baixa de rendimento, ou mesmo a vontade de desistir da escolarização. Outra manifestação recorrente é a tristeza e o isolamento, algumas vezes em intensidade tal que se assemelha a um processo depressivo”.
Conforme a especialista, para reverter a situação de bullying na escola o interessante é olhar para o problema de maneira multifocal. “O mais efetivo é desenvolver atividades com a vítima, aquele que praticou o bullying e com todo o grupo do qual ambos fazem parte”.
Fonte: O Povo
24 de mai. de 2012
16 de mai. de 2012
Bullying em atividades esportivas gera jovens depressivos e agressivos
Especialistas explicam o papel dos pais e das escolas na resolução da questão
O esporte nas escolas tem papel de ensinar às crianças habilidades sociais e motoras relevantes. Algumas não têm o perfil atlético para realizarem atividades esportivas na escola. Atualmente, se discute como são afetadas as crianças que não se encontram no padrão. O Globo Educação ouviu especialistas que discutiram os problemas e soluções da questão.
Os alunos que não se encaixam no perfil ou não gostam de esportes são excluídos pelos colegas. Costumam ser escolhidos por último para participarem de atividades esportivas. Para Maria Ester Rodrigues, doutora em Psicologia da Educação e professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, essas crianças desenvolvem autoestima e autoconfiança baixas.
“Existem outros prejuízos, de ordem internalizante e de ordem externalizante. Os primeiros são mais sentidos pelo próprio indivíduo, como: sentimentos e pensamentos autodepreciativos, depressão, ansiedade, autoagressão, ideias de suicídio, raiva e revolta. Os demais, frequentemente acompanhados pelos primeiros e sentidos também por terceiros são: agressividade, ataque, depredação e o envolvimento em conflitos com a lei, seja em ataque ao patrimônio, seja em confronto direto com outros indivíduos”, explica Maria Ester.
Ela também acredita que a rejeição ou a exclusão, seja por qual motivo for, faz com que a criança deixe de absorver valores da escola e se identificar com seu ambiente:“A exclusão faz com que a criança não internalize os valores da escola e não se sinta inclusa, deixando de considerar a escola como ambiente no qual possa se inserir e seus valores como passíveis de serem internalizados.”
O bullying afeta a criança da mesma forma que a exclusão, mas de forma mais grave. Para Maria Ester, “Utilizando a metáfora de uma arma, diríamos que tem maior poder ‘letal’”. O mais comum é que estudantes rejeitados e alvo de bullying simplesmente abandonem a escola ou permaneçam apenas de “corpo presente”. Em último caso, podem passam a atacar a escola e seus componentes com pichações, depredações, ameaças de agressão e agressões propriamente dita, chegando a atitudes extremas. “A chacina na escola Tasso da Silveira, em Realengo, é um exemplo disso”, diz Maria Ester.
Mais tarde, na adolescência, as crianças rejeitadas adquirem forte probabilidade de se engajarem em grupos antissociais. Segundo Maria Ester, “Os grupos antissociais são, normalmente, compostos de adolescentes com história semelhante à sua. A inserção nesses grupos contribui fortemente para o aumento da delinquência e abuso de substâncias, como o álcool e outras drogas, na adolescência, além do envolvimento em conflitos com a lei.”
Soluções
Segundo Maria Ester, para ajudar a resolver o problema, deveriam existir mais programas de socialização nas escolas. “Existem poucos programas de desenvolvimento de habilidade sociais em escolas ou mesmo programas de atendimento psicológico de caráter preventivo em instituições de ensino no Brasil. Isso poderia ser promovido com mais frequência”, diz.
Ela também defende que a atividade física deve ser repensada, no caso de a criança não possuir características favoráveis para realizá-la. Afirma: “A atividade esportiva escolhida pela escola deve ser redimensionada. Deve-se enfatizar o caráter lúdico da atividade esportiva em detrimento do competitivo.”
Cristina Montenegro, especialista em Psicologia Clínica, também acredita que deve haver um leque maior de atividades disponíveis nas escolas. “Talvez a aluna que não seja boa em voleibol, tenha ótimo desempenho em ginástica rítmica. Atualmente, não se leva em conta a heterogeneidade corpórea dos indivíduos. As atividades não abrangem tipos diferentes de corpos.”
Os pais tem papel muito importante na resolução do problema. Maria Ester afirma: “Pais que detectam rejeição do filho em ambiente escolar devem procurar a escola para juntos encontrarem uma solução”.
Ela também defende que a grande função dos pais nesse contexto é prover afeto aos filhos. “A escola também é um ambiente afetivo, especialmente para crianças pequenas. O afeto fornecido pela família não pode ser substituído por professores e colegas. Usualmente se fala no necessário estabelecimento de limites, mas esquece-se que esses limites devem ser fornecidos com afeto. As características dos pais, as práticas educativas positivas bem com a organização do ambiente familiar interferem enormemente no desenvolvimento das crianças”, diz ela.
Fonte: Globo.com
O esporte nas escolas tem papel de ensinar às crianças habilidades sociais e motoras relevantes. Algumas não têm o perfil atlético para realizarem atividades esportivas na escola. Atualmente, se discute como são afetadas as crianças que não se encontram no padrão. O Globo Educação ouviu especialistas que discutiram os problemas e soluções da questão.
Os alunos que não se encaixam no perfil ou não gostam de esportes são excluídos pelos colegas. Costumam ser escolhidos por último para participarem de atividades esportivas. Para Maria Ester Rodrigues, doutora em Psicologia da Educação e professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, essas crianças desenvolvem autoestima e autoconfiança baixas.
“Existem outros prejuízos, de ordem internalizante e de ordem externalizante. Os primeiros são mais sentidos pelo próprio indivíduo, como: sentimentos e pensamentos autodepreciativos, depressão, ansiedade, autoagressão, ideias de suicídio, raiva e revolta. Os demais, frequentemente acompanhados pelos primeiros e sentidos também por terceiros são: agressividade, ataque, depredação e o envolvimento em conflitos com a lei, seja em ataque ao patrimônio, seja em confronto direto com outros indivíduos”, explica Maria Ester.
Ela também acredita que a rejeição ou a exclusão, seja por qual motivo for, faz com que a criança deixe de absorver valores da escola e se identificar com seu ambiente:“A exclusão faz com que a criança não internalize os valores da escola e não se sinta inclusa, deixando de considerar a escola como ambiente no qual possa se inserir e seus valores como passíveis de serem internalizados.”
O bullying afeta a criança da mesma forma que a exclusão, mas de forma mais grave. Para Maria Ester, “Utilizando a metáfora de uma arma, diríamos que tem maior poder ‘letal’”. O mais comum é que estudantes rejeitados e alvo de bullying simplesmente abandonem a escola ou permaneçam apenas de “corpo presente”. Em último caso, podem passam a atacar a escola e seus componentes com pichações, depredações, ameaças de agressão e agressões propriamente dita, chegando a atitudes extremas. “A chacina na escola Tasso da Silveira, em Realengo, é um exemplo disso”, diz Maria Ester.
Mais tarde, na adolescência, as crianças rejeitadas adquirem forte probabilidade de se engajarem em grupos antissociais. Segundo Maria Ester, “Os grupos antissociais são, normalmente, compostos de adolescentes com história semelhante à sua. A inserção nesses grupos contribui fortemente para o aumento da delinquência e abuso de substâncias, como o álcool e outras drogas, na adolescência, além do envolvimento em conflitos com a lei.”
Soluções
Segundo Maria Ester, para ajudar a resolver o problema, deveriam existir mais programas de socialização nas escolas. “Existem poucos programas de desenvolvimento de habilidade sociais em escolas ou mesmo programas de atendimento psicológico de caráter preventivo em instituições de ensino no Brasil. Isso poderia ser promovido com mais frequência”, diz.
Ela também defende que a atividade física deve ser repensada, no caso de a criança não possuir características favoráveis para realizá-la. Afirma: “A atividade esportiva escolhida pela escola deve ser redimensionada. Deve-se enfatizar o caráter lúdico da atividade esportiva em detrimento do competitivo.”
Cristina Montenegro, especialista em Psicologia Clínica, também acredita que deve haver um leque maior de atividades disponíveis nas escolas. “Talvez a aluna que não seja boa em voleibol, tenha ótimo desempenho em ginástica rítmica. Atualmente, não se leva em conta a heterogeneidade corpórea dos indivíduos. As atividades não abrangem tipos diferentes de corpos.”
Os pais tem papel muito importante na resolução do problema. Maria Ester afirma: “Pais que detectam rejeição do filho em ambiente escolar devem procurar a escola para juntos encontrarem uma solução”.
Ela também defende que a grande função dos pais nesse contexto é prover afeto aos filhos. “A escola também é um ambiente afetivo, especialmente para crianças pequenas. O afeto fornecido pela família não pode ser substituído por professores e colegas. Usualmente se fala no necessário estabelecimento de limites, mas esquece-se que esses limites devem ser fornecidos com afeto. As características dos pais, as práticas educativas positivas bem com a organização do ambiente familiar interferem enormemente no desenvolvimento das crianças”, diz ela.
Fonte: Globo.com
9 de mai. de 2012
Prevenção à Violência Escolar, no Concórdia, vira assunto interdisciplinar
Colégio Concórdia promove diferentes ações que são desenvolvidas pelos professores com
o objetivo de conscientizar e alertar seus alunos sobre a violência escolar.
Clique aqui e veja o que esta instituição está fazendo contra o bullying
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2 de mai. de 2012
Comissão de Combate ao Bullying deve ser constituída em Pelotas
Uma Comissão Temporária Especial de Combate ao Bullying deve ser constituída na Câmara de Vereadores, em Pelotas. A Comissão de Educação irá apresentar, nesta quarta-feira (25), o parecer favorável. Em dois meses de trabalho, os parlamentares poderão se cercar de pesquisadores e de representantes de instituições de ensino, de órgãos e de organizações não governamentais para embasar as discussões.
A proposta é dividir o apanhado de informações e de relatos em duas frentes: a realização de um seminário e a elaboração de um relatório que sirva de base à implementação de políticas junto às redes pública e privada de ensino. Com uma ressalva: escola e família precisam estar alinhadas.
O bullying é muito mais complexo do que o disparar de apelidos ou de deboches |
Bem longe de ser bobagem
A vulgarização do termo preocupa. O bullying é muito mais complexo do que o disparar de apelidos ou de deboches entre crianças e jovens, no ambiente escolar. A doutoranda em Educação Ambiental Samara Oliboni preocupa-se.
Pesquisadora do tema desde 2006, a psicóloga alerta: o bullying pode provocar efeitos sobre a vida adulta da vítima, tanto no aspecto afetivo quanto profissional. E é importante ter em mente: os ataques, em geral, revelam um pedido de socorro do agressor. É preciso, portanto, dividir o olhar entre as duas pontas, do autor ao receptor. E, nesse processo, é necessário envolver a todos: pais, alunos, professores e funcionários das instituições de ensino.
Fonte: Diário Popular Online
25 de abr. de 2012
A busca pela aceitação
O corpo começa a mudar, o rosto enche de acne. O período de transição entre a infância e a adolescência pode vir também acompanhado do temor de ser rejeitado pelos colegas e virar alvo de brincadeiras e humilhações. Esse é o tema da sexta reportagem da série Meu medo é...– Será que vou ser aceito?
Dos nove aos 12 anos, essa é uma das questões que mais atormentam as crianças. É um período complicado de transição, no qual o corpo está se transformando. Ele cresce de forma desigual, pelos surgem, acnes e espinhas irrompem, emoções transbordam. No meio do caminho entre a infância e a adolescência, o indivíduo vive uma crise de autoimagem. Olha no espelho e não se reconhece. O medo típico desse período é o da rejeição social.
O temor é tal que se refletiu nesta reportagem: foi difícil encontrar alguém que aceitasse aparecer como personagem. O fantasma do estigma é muito grande.
– A própria criança está se estranhando. Às vezes se isola para não ser vista. Ela pode manifestar essa situação como medo. Pode temer que o professor pegue no pé ou que os colegas não queiram mais ser seus amigos – diz a psicóloga Solange Lompa Truda. Normalmente, o medo de rejeição está relacionado à baixa autoestima. Ele começa a preocupar quando traz consequências físicas, emocionais e de comportamento. A psicóloga Daniela Dal-Bó Noschang aponta sinais como dores (de cabeça ou barriga), choro, irritabilidade, tristeza, retraimento ou agressividade.
– Os sintomas são uma resposta à demanda que não é atendida – diz ela. Nessa crise de identidade, a criança também tende a formar grupos fechados dentro da escola. Cada um se une com os amigos em quem se projeta. E rechaça os outros. Essa situação tem um subproduto problemático, o bullying.
– Como não estão conseguindo lidar com emoções de forma equilibrada, as crianças começam a entrar em disputas e agressões – diz Solange.
Dos nove aos 12 anos, essa é uma das questões que mais atormentam as crianças. É um período complicado de transição, no qual o corpo está se transformando. Ele cresce de forma desigual, pelos surgem, acnes e espinhas irrompem, emoções transbordam. No meio do caminho entre a infância e a adolescência, o indivíduo vive uma crise de autoimagem. Olha no espelho e não se reconhece. O medo típico desse período é o da rejeição social.
O temor é tal que se refletiu nesta reportagem: foi difícil encontrar alguém que aceitasse aparecer como personagem. O fantasma do estigma é muito grande.
– A própria criança está se estranhando. Às vezes se isola para não ser vista. Ela pode manifestar essa situação como medo. Pode temer que o professor pegue no pé ou que os colegas não queiram mais ser seus amigos – diz a psicóloga Solange Lompa Truda. Normalmente, o medo de rejeição está relacionado à baixa autoestima. Ele começa a preocupar quando traz consequências físicas, emocionais e de comportamento. A psicóloga Daniela Dal-Bó Noschang aponta sinais como dores (de cabeça ou barriga), choro, irritabilidade, tristeza, retraimento ou agressividade.
– Os sintomas são uma resposta à demanda que não é atendida – diz ela. Nessa crise de identidade, a criança também tende a formar grupos fechados dentro da escola. Cada um se une com os amigos em quem se projeta. E rechaça os outros. Essa situação tem um subproduto problemático, o bullying.
– Como não estão conseguindo lidar com emoções de forma equilibrada, as crianças começam a entrar em disputas e agressões – diz Solange.
Por Itamar Melo
Fonte: Zero Hora Online - Publicação: 09/04/2012
18 de abr. de 2012
Livros infantis auxiliam na conscientização sobre o bullying*
Obras apresentam diferentes situações sobre o tema e são ferramentas que
contribuem para a redução de casos de agressão física ou verbal
Considerada uma das formas de violência que mais cresce no mundo, o
bullying se tornou comum entre alunos e colegas em milhares de escolas e é
caracterizado por agressões intencionais, verbais ou físicas, de forma
repetitiva. Com o início do ano escolar, a questão volta a ser tema constante
de debates sobre como tais atitudes podem afetar emocional e fisicamente uma
criança. Além do isolamento ou queda no rendimento escolar, as vítimas do
bullying apresentam, muitas vezes, diferentes doenças e mudanças nos traços de
personalidade.
Existem diversas alternativas que contribuem para a redução do número de
casos de bullying. A principal é conscientização das crianças, desde
pequenas, pelos pais e familiares. A fim de auxiliar neste processo, a Editora
Vale das Letras, de Blumenau (SC), acaba de lançar oito livros com o foco no
bullying. Cada uma das obras aborda uma situação específica, relacionada à
realidade de quem agride ou de quem sofre a agressão. “As histórias apresentam
diferentes olhares, com a intenção de ajudar na educação das crianças e evitar
ações ligadas ao bullying. Por meio destes contos, fica mais fácil explicar aos
pequenos que nem todas as brincadeiras com os colegas são saudáveis”, explica
Eduardo Reis Silva, sócio da editora.
Saiba mais sobre os livros
Escrito pela americana Francesca Simon, o livro Hugo e a Gangue dos
Sapos mostra a história de um pequeno sapinho que é maltratado por outros seres
da mesma espécie e aprende com o pato uma boa lição de como se defender
sozinho. Na mesma linha, com textos de Claire Alexander, Luci e o Touro
Valentão apresenta uma difícil relação entre dois colegas de turma e como esta
realidade pode ser mudada.
Entre os lançamentos da Editora Vale das Letras, existem outros seis
livros, escritos pela catarinense Nana Toledo, que abordam o bullying e as suas
formas mais comuns. Por meio de contos divertidos e histórias com animais, a
autora mostra que situações como zombar ou criar um apelido para um amigo são
comportamentos que devem ser evitados. “Passamos por uma série de
pesquisas e discussões com a equipe pedagógica. Sempre tivemos muito cuidado em
como o bullying seria tratado, afinal é um assunto bastante polêmico. Surgiram
inspirações e experiências e, por meio de uma linguagem lúdica, os livros
abordam os conflitos dos personagens, de forma simples e diretas, como as
próprias crianças”, explica a autora.
Sinopses
Texto: Francesca Simon - Ilustração: Caroline Jayne Church
Hugo odeia ser maltratado pela malvada gangue dos sapos, mas o que ele
pode fazer? Ele é apenas um pequeno sapinho com um coaxado bem baixinho. Só que
o pato teve uma grande ideia para dar aos sapos uma boa lição! Será que Hugo
aprenderá a se defender sozinho?
Luci e o Touro Valentão
Texto e Ilustração: Claire Alexander
Luci gosta de todos na creche, com exceção de Thomas, que é um grande
valentão. Ele destruiu a bela escultura de Luci, quebrou seus lápis e ainda
avisou para ela não contar nada para ninguém, senão… O que Luci deve fazer? Uma
tocante história sobre como lidar com os valentões.
Zeca no Dia do Brinquedo
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Guilherme Karsten
Todos estão se divertindo e brincando no dia do brinquedo na floresta.
Os animais emprestam seus brinquedos favoritos uns aos outros e é a maior
curtição. Mas Zeca, um macaquinho mal-humorado, não quer emprestar sua peteca.
Ele trata os outros animais com grosseria e acaba perdendo seus amigos, até que
sua peteca cai no chão. Os animais começam a brincar, e ao ver todos os seus
amigos brincando, o macaquinho muda de opinião e se junta à diversão.
O Touro e o Porquinho
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Guilherme Karsten
Na fazenda do seu Deodato vivem muitos bichinhos, inclusive um touro
valente e um porquinho que vive sujo de lama. Os dois sofrem com os comentários
irônicos que outros bichos costumam fazer pelo jeito de ser deles. Mas a Dona
Pata, vendo os colegas tão tristes com aquela situação, resolve ajudar. Com os
bons conselhos de sua nova amiga, o touro e o porquinho voltam a sorrir e
surpreendem a todos na fazenda.
As Cores da Zebra
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Guilherme Karsten
A zebra não sabe ao certo a sua cor, por isso os animais da selva adoram
zombar dela. A onça vive fazendo piadas, e o problema é que a maioria dos
animais acha o máximo tudo o que ela faz. Mas a arara e o macaco branco mudam a
situação ao contar para o leão o que está acontecendo com sua amiga zebra. O
rei dos animais dá uma boa lição na onça e ensina aos outros animais a não
terem medo de contar para ele qualquer problema que tiverem.
Me Chame pelo Nome
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Sole Otero
Há pessoas que adoram dar apelidos para os amigos. Mas algumas vezes os
apelidos podem ser de mau gosto ou até preconceituosos. Ana Clara sabe muito
bem disso e só chama os outros pelo nome ou pelos apelidos que eles gostam de
ser chamados. Nesta história cativante, Ana Clara nos ensina uma ótima lição
sobre respeito e amizade.
A Mensagem de Augusto
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Sole Otero
Augusto estava animado com o início do ano, pois ele iria estudar em uma
nova escola. Mas quando as aulas iniciam, o menino começa a chegar em casa cada
vez mais triste e cabisbaixo. Os pais de Augusto não sabem que seu filho não
quer mais ir à escola por causa das ameaças de uns garotos valentões. Mas assim
que a mãe de Augusto descobre o problema de seu filho, ela e o pai do menino
resolvem conversar com a diretora da escola. Assim, Augusto descobre que o
problema poderia estar resolvido desde o começo e de forma bem simples, se ele
tivesse conversado com seus pais.
O Príncipe Ranieri
Texto: Nana Toledo – Ilustração: Sole Otero
O príncipe Ranieri adora pedir ao rei os presentes mais difíceis de
conseguir. Ele não respeita ninguém e sempre implica com Rufinus, um garoto
humilde de seu reino. Ranieri faz muitas maldades, mas na realidade tudo que
ele deseja é um pouco da atenção de seu pai, que está sempre ocupado.
Felizmente, o rei Herculano acaba percebendo que além de cuidar do reino,
também é muito importante cuidar da família.
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