11 de abr. de 2012

Quando a criança não aprende, o que fazer?

Quando o rendimento escolar dos filhos diminui, os pais devem prestar atenção, pois isso pode ser um sinal de que algo não vai bem. É normal, em algum momento da vida escolar, que a criança não responda como o esperado e tire notas baixas. Mas, se o rendimento escolar da criança mudou repentinamente ou se desde o início de sua escolarização ela apresenta dificuldades de aprendizagem, é bom investigar o que está causando isso. São inúmeros os fatores que interferem na aprendizagem de uma pessoa. Identificar e tratar os problemas de aprendizagem são fundamentais para que a criança possa aprender. “Dificuldades de aprendizagem” é uma expressão genérica, usada para nomear os fatores que interferem negativamente em situações nas quais a pessoa deveria aprender algo. Uma dificuldade de aprendizagem pode ser de origem emocional, físico-orgânica ou social. Acontece com pessoas em diversas fases da vida, mas é no ambiente escolar que é mais destacada, pois é nessa situação que a aprendizagem é mais cobrada e pode ser verificada.
O bullying é um dos fatores frequentes das dificuldades de aprendizagem escolar, pois quando a criança é perseguida e agredida física e moralmente, ela  sente-se amedrontada e sem ânimo para frequentar a escola. Na maioria das vezes ela não consegue expressar o que sente. Além de causar grande sofrimento psíquico, o bullying interfere diretamente nos processos de aprendizagem.

Questões de ordem emocional como estresse ou traumas recentes também podem atrapalhar o rendimento escolar. Além desses fatores, há outras questões que também podem ser causas das dificuldades de aprendizagem: dislexia, dislalia, discalculia, metodologia inadequada. Para resolver o problema, o primeiro passo é investigar o que está causando a dificuldade e, então, realizar a intervenção (tratamento).
Um psicopedagogo pode ajudar nessa tarefa, pois através de técnicas específicas o profissional consegue fazer um diagnóstico do problema e indicar o tratamento mais adequado.
Por: Cristiane Ferreira, psicopedagoga
Fonte: Diário Popular

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