21 de dez. de 2010

Cartilha orienta pais e professores

Com o crescimento dos casos de bullying nas escolas e comunidades, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) produziu uma cartilha para orientar pais e educadores de como prevenir o problema. A distribuição é gratuita.

A proposta é ajudar na identificação de crianças e adolescentes que sofrem ou praticam bullying, ato de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica, que pode levar a consequências graves, como evasão escolar e até suicídios.

Em forma de perguntas e respostas, o texto traz várias orientações sobre como identificar o fenômeno, quais são suas consequências e como evitar. Segundo o material, o exemplo dos pais é fundamental para a atitude que os filhos terão em relação aos colegas.

A cartilha, escrita pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, integra o projeto Justiça nas Escolas, que visa aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e prevenção de problemas que afetam crianças e adolescentes.

Clique aqui para acessar a íntegra da Cartilha.

3 de set. de 2010

Projeto prevê política contra bullying em escolas infantis

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7457/10, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que prevê a adoção de política antibullying por escolas de educação infantil, públicas ou privadas. O bullying é o ato de violência praticado com o objetivo de constranger ou humilhar a vítima. As informações são da Agência Câmara.

A política antibullying terá, de acordo com a proposta, objetivos como disseminar conhecimento sobre essa prática nos meios de comunicação e nas instituições de ensino e capacitar professores e equipes pedagógicas para o diagnóstico do problema.

O texto prevê também a orientação de vítimas e familiares com apoio técnico e psicológico para garantir a recuperação da autoestima de quem sofreu a violência.

Pela política traçada no projeto, deve-se evitar a punição dos agressores, em favor de mecanismos alternativos que permitam a eles aprender a ter um convívio respeitoso com outros estudantes. De acordo com a deputada, a proposta quer atuar no "combate e erradicação desse mal, que aflige epidemicamente as comunidades e conscientizar a sociedade desse grave e atual problema". Sueli Vidigal destaca que muitas crianças, vítimas desse mal, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola.

O texto obriga as instituições de ensino infantil a manter histórico das ocorrências de bullying em suas dependências. Todos os casos e as medidas tomadas deverão ser enviados periodicamente à respectiva secretaria estadual de Educação.

Tramitação

O projeto terá análise das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

25 de ago. de 2010

Dúvidas de jovens sobre bullying

Autora do livro Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva foi a convidada de terça-feira do Conversa no Praia, programa cultural no formato talk-show promovido pelo Praia de Belas Shopping e pela Saraiva MegaStore.

Ana Beatriz tornou-se best-seller com o livro Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, obra que vendeu mais de 400 mil exemplares. No seu mais recente livro, a autora se dedica a vítimas de bullying, buscando alertar para o problema e ajudar pais, educadores, crianças e adolescentes.

Ana Beatriz traz em Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas informações para a identificação do problema e seus efeitos, e também o que se pode fazer para combatê-lo.

A seguir, perguntas feitas por leitores do Kzuka e enviadas à especialista por e-mail:

Palestras antibullying para os alunos têm resultados concretos?
Julia Roberta Garcia, 15 anos

Ana Beatriz – Com certeza. Não somente palestras para os alunos como também para professores, a todos os funcionários da escola e aos pais. Ainda existe muita desinformação sobre o problema e muitos acham que são brincadeiras típicas da idade. Bullying não é brincadeira, e sim um ato de extrema covardia. As consequências para as vítimas podem ser desastrosas, causando sérios prejuízos para a vida adulta.

Admitir para os pais e amigos que se sofre de bullying é sempre um desafio. Como deve ser essa conversa, a fim de evitar preconceitos maiores? Paula Nichterwitz Scherer, 15 anos

Ana Beatriz – Muitos pais são compreensivos e se predispõem a ajudar seus filhos quando os diálogos são francos dentro de casa. A vítima de bullying precisa romper a lei do silêncio, expondo-se de forma transparente aos pais e mostrando que seu sofrimento é real e por uma causa que envolve consequências dramáticas. Contar com amigos, irmãos ou pessoas mais íntimas nessas horas é imprescindível para que os pais pouco atentos comecem a tomar pé da situação. Pedir auxílio aos pais de outros alunos amigos da vítima também é uma boa estratégia. Ter medo ou vergonha de contar só reforça a violência escolar.

O que a senhora acha das medidas tomadas pelos governos, como as leis antibullying? Há outras medidas que poderiam ser adotadas?André Tonon, 18 anos

Ana Beatriz – Felizmente, as autoridades estão se mobilizando em questões de legislações contra o bullying e até mesmo penalizando os pais de agressores que são adolescentes. Os Estados, em separado, já estão elaborando suas próprias leis e juízes dando ganho de causa às vítimas. São passos importantíssimos para que brevemente tenhamos uma legislação de âmbito nacional, o que seria ideal. Outras medidas para melhorar esse panorama sombrio vêm da própria escola, juntamente com a ajuda dos professores, pais e alunos para promover campanhas dentro da própria instituição. Quando o bullying é detectado, a vítima e o agressor devem ser ouvidos pela direção da escola separadamente. Colocar um aluno frente ao outro não resolve o problema, já que intimida a vítima e o agressor costuma mentir de forma convincente. Identificar quem é o “cabeça” dessa história (geralmente é o mais perigoso) é fundamental, pois evita que ele recrute um exército de seguidores.

Qual o tipo de bullying mais cometido? Vitória Burin, 16 anos

Ana Beatriz – Em linhas gerais, se observa a violência física entre meninos, mas isso não significa que seja o mais praticado. É apenas mais visível. Mas todas as formas de violência são executadas: brigas, empurrões, beliscões, roubo de pertences da vítima, xingamentos e apelidos pejorativos, isolamento e exclusão, assédio sexual e as difamações pela internet. O bullying entre meninas também é bastante praticado, embora pouco notado, já que as meninas normalmente cometem o bullying na base da fofoca, intrigas e isolamento das colegas. No entanto, não deixa de trazer consequências muito sérias para quem sofre. Uma das formas mais agressivas de bullying é o ciberbullying, ou o virtual, que em segundos ganha proporções gigantescas por meio da internet ou de celulares, e expõe o aluno-alvo ao escárnio público. Todas as vítimas sofrem, em menor ou em maior grau, e as consequências podem destruir suas vidas futuras ou até mesmo serem irreversíveis.

Quando se pode considerar que um professor cometeu bullying e o que acontece com ele depois?Ana Julia Dias Oliveira, 14 anos

Ana Beatriz – Infelizmente, muitos alunos são intimidados, coagidos, humilhados e até perseguidos por professores, que se valem do poder de hierarquia. No entanto, para que tais atitudes sejam consideradas bullying, as perseguições devem ser repetitivas, intencionais, contra um ou um grupo de estudantes. Os alunos vitimados por quem deveria educá-los apresentam quadros depressivos caracterizados por sentimentos negativos, autoestima rebaixada, sensação de impotência, desmotivação para os estudos e queda no rendimento escolar.

(Fonte: Jornal Zero Hora - 25/08/2010)

12 de ago. de 2010

Bullying nas escolas é tema do 'Marília Gabriela Entrevista'


O programa “Marília Gabriela Entrevista” recebeu no dia 15/08 a médica, professora e pós-graduada em psiquiatria, Ana Beatriz Silva, para falar sobre seu último projeto, “Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas”. O livro traz à tona uma análise sobre comportamentos agressivos na escola e o alcoolismo entre os jovens.

Ana Beatriz começa explicando o que é bullying: “É tudo o que impede o ser humano de ter uma vida escolar saudável”. E como identificá-lo. “O bullying é intencional, repetitivo, com desnível de poder, sempre o maior contra o menor”.

Gabi quer saber ainda como ele se manifesta. “O cyberbullying é o mais comum hoje. Os agressores são mais covardes no anonimato. A criança sai do computador irritada e agressiva. Isso pode ser um sinal, mas também pode se manifestar entre a turma de adolescentes que se obrigam a beber para não serem excluídos. Os agredidos sofrem calados, por medo dos agressores e até dos pais, já que podem ser repreendidos por não serem crianças populares”, especifica a psiquiatra.

Segundo Ana Beatriz, as consequências aparecem, tanto a curto quanto a longo prazo, e os pais devem ficar atentos. “A curto prazo eles podem ter diarreia, medo, idas e vindas da enfermaria. Com o tempo vem a depressão e alguns podem chegar ao suicídio”, revela a convidada.

A diferença entre os bullers

Quando questionada sobre a influência dos vilões da ficção, a psiquiatra explica: “O sucesso dos vilões bem sucedidos e populares pode influenciar sim na vida real”. A apresentadora pergunta se os bullers podem ser considerados vítimas, de alguma forma. “Podem, sim. Existem três tipos. O agressor que vê a violência em casa e reproduz; o que passa por problemas familiares no momento; e os que têm uma índole perversa desde cedo, maltratando animais, pais, etc”, conclui.

De acordo com Ana Beatriz, o papel dos pais e das escolas é conversar, se unir e tentar encontrar a solução. “As escolas públicas estão mais preparadas do que as particulares. Não existe escola que não tenha bullying. É um exercício humano. Uma vítima de bullying precisa dos adultos. Não podem enfrentar seus agressores”, orienta. A médica conta ainda que existe diferença entre gêneros de bullers: “Meninos e meninas praticam o bullying. Meninos fisicamente e meninas psicologicamente, com fofocas, cyberbullying, etc”.
(Fonte: GNT)

3 de ago. de 2010

Colégio Americano lança campanha antibullying

Sempre engajado na luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos entre as pessoas, o Colégio Metodista Americano lança o Projeto Antibullying, que visa manter esse mal longe dos muros da escola e criar uma conscientização para erradicar o problema da sociedade. O trabalho desenvolvido por um grupo de tutores do Serviço de Orientação Educacional e da Pastoral da instituição tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar contra o bullying.

O tema é abordado por professores dentro das salas de aula por meio de trabalhos nas disciplinas de Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Educação Física e História. Os docentes focam temáticas da Lei nº 10.866, de 26 de março de 2010, a popular lei municipal antibullying de Porto Alegre.

O Americano formou um grupo de alunos que passam nas turmas e apresentam a campanha contra o bullying. Eles realizam leituras e discussões de textos relacionados ao tema. A instituição desenvolveu um sistema de tutoria, com agentes multiplicadores para maiores esclarecimentos sobre o assunto, além de um blog para debates, e também ampliou o número de palestras e exibições de filmes para reforçar a ideia de que essa prática tem que ser eliminada da sociedade.

O Americano promoveu ainda uma competição saudável para definir o logotipo da campanha. Os muros da escola trazem cartazes e folders criados pelos próprios alunos em repúdio ao bullying.

Ações contra Bullying são prioridade nas escolas metodistas

Não é apenas em Porto Alegre que as atividades ficam concentradas. No Colégio Metodista União, em Uruguaiana, o projeto antibullying se chama “Isso é legal?”. O trabalho atende as demandas sociais criando ações voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de compreender a vida. A ação é desenvolvida em atividades com tutores, discussão sobre sentimentos, solidariedade, respeito e resolução de conflitos. Cada aluno é orientado para realizar seu próprio trabalho de aula com todas as informações e sugestões sobre o assunto.

O União organiza um Seminário Estudantil sobre como identificar e combater a violência por meio de palestras e entrega de folhetos com orientações. O projeto é aberto a comunidade e trata também de assuntos como drogas, violência, álcool antes dos 18 anos, álcool e direção e uso indevido da internet. O encontro conta com visitas de profissionais do Conselho Tutelar, Polícia Civil, Brigada Militar, Bombeiros, Conselho Municipal Antidrogas, e de Centros de Formação de Condutores. A partir de agosto, os alunos deverão criar o Comitê Permanente de Ações Antibullying, para manter o debate do assunto dentro da escola.

Em Santa Maria, o Colégio Metodista Centenário desenvolveu o projeto “Bullying não é brincadeira”. O trabalho traz diversas atividades, como palestras direcionadas aos alunos e familiares e exibição de filmes que servem de inspiração para criação de textos. A instituição visa desenvolver ações em relação à não violência com projetos interdisciplinares.

Nos Colégios Metodistas os alunos têm acompanhamento diário e essas ações são fundamentais para manter a harmonia dentro do ambiente escolar. Os projetos ensinam a lidar com todos os tipos de diferenças e reforçam a consciência social. Jovens educados com tais valores aceitam questões de gênero, características físicas, raça, nacionalidades, necessidades educacionais especiais e todo e qualquer tipo de diversidade.

Com o desenvolvimento dos projetos esse mal continuará longe das escolas metodistas. Bullying, isso é legal? Nos Colégios Metodistas todos sabem a resposta: bullying não é brincadeira.

Informações para a imprensa com Vanesa Mello (MTB 11069)
imprensa@metodistadosul.edu.br
(51) 33161135

23 de jul. de 2010

PROJETO “EDUCAR PARA AS RELAÇÕES DE PAZ E BEM”



O Colégio São José acredita que todas as crianças e adolescentes têm o direito de estudar em uma escola onde, além de um bom aprendizado, possam conviver em um ambiente sadio, no qual exista amizade, solidariedade e respeito às características pessoais de cada um.

Com o objetivo de promover um clima de convivência harmoniosa, estabelecer vínculos de empatia e tolerância às diferenças individuais, fatores determinantes para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, foi implantado o Projeto “Educar para as Relações de Paz e Bem”.

Levando em consideração os princípios franciscanos de inclusão, partilha, acolhida, respeito, escuta e cuidado, são desenvolvidas, ao longo do ano, uma série de atividades, tais como: sensibilização sobre o tema através de vídeos/slides, leitura de artigos e livros; pesquisas nas turmas e elaboração de diversas formas de campanhas anti-bullying, contribuindo para a formação de sujeitos ativos na construção de uma sociedade mais digna e fraterna.

Escola Mãe Admirável contra o Bullying e Cyberbullying


A Escola de Educação Básica Mãe Admirável desenvolve o Projeto Conviver, voltado para o cultivo de relações saudáveis entre os alunos e utilização ética das tecnologias de informação e comunicação.

O projeto oportuniza um espaço para esclarecimento e diálogo, visando possibilitar que toda comunidade educativa possa ser orientada sobre o cenário e as implicações legais referentes aos temas “bullying” e “cyberbullying”, sensibilizando para uma convivência mais pacífica.

Entre as atividades desenvolvidas ao longo do ano, está a criação de cartazes que promovem a reflexão sobre a qualidade das relações entre os jovens e crianças na escola ou na rede. Os cartazes foram criados pelos alunos e organizados em painéis pela escola, na Semana da Amizade, durante o mês de julho.

Outras atividades envolveram palestras sobre o tema para toda a comunidade educativa, divulgação de reportagens, entre outras ações.

A professora Zilah Mariani (SOE), responsável pelo projeto, juntamente com a Direção da Escola, pretende dar continuidade ao trabalho, trazendo especialistas da área do Direito a fim de oferecer esclarecimentos à comunidade escolar acerca das implicações legais e penalidades relacionadas ao bullying ou cyberbullying.

“O projeto, além de atentar para um tema extremamente importante, promove a interdisciplinaridade. Nas atividades que já desenvolvemos, várias disciplinas e professores estiveram incluídos como Sociologia, Filosofia, Ensino Religioso e Informática” – explica Zilah.

20 de jul. de 2010

Cyberbullying no Fantástico

No domingo passado, dia 18 de julho o programa Fantástico (Rede Globo) exibiu uma matéria sobre cyberbullying incluindo um caso da cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul. A matéria apresenta, também casos que foram parar nos tribuinais.

Confira a matéria na íntegra.

13 de jul. de 2010

Altas Horas contra o Bullying

Serginho Groisman é o porta-voz da campanha da Rede Globo contra o Bullying. No programa Altas Horas tem entrevistado crianças e adolescentes vítimas desta violência. No último dia 10/07 foi apresentado um caso de Bullying de uma escola do ensino privado gaúcho.



Clique aqui para ver a entrevista completa.

30 de jun. de 2010

Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida

O Colégio Nossa Senhora Aparecida de Nova Prata realizou um projeto para coibir o bullying na instituição. A iniciativa teve como objetivo trabalhar com os alunos o que é Bullying; procurar evidências na turma desse comportamento e propor formas de melhorar a situação.
A ideia surgiu a partir da troca de turno dos alunos da 4ª série, que passaram da tarde para a manhã. É sabido que o período de transição é, muitas vezes, traumático a diversas crianças. Não foi diferente dessa vez, ainda mais pelo fato de que em 2008 os alunos que estavam divididos em duas turmas, passaram a fazer parte apenas de uma turma.

Inevitável o confronto de ideias e opiniões. Heterogeneidade perceptível sob os mais variados aspectos, fez com que as diferenças aflorassem em forma de palavrões e ofensas. Numa 5ª série, com 28 alunos cheios de energia, provenientes de estruturas familiares diversas, é um prato cheio para confusões.

Desenvolvimento do projeto:

Os alunos, primeiramente, perguntaram em casa o que os pais entendiam por Bullying.

Voltando para a sala de aula, as respostas foram socializadas e cada um queria expor sua opinião e citar exemplos que aconteciam com os colegas (apenas com os colegas, não consigo mesmos).

A partir de então, foram trabalhados textos de livros, artigos de jornal e até poesias, que tratavam desse assunto. Constataram que não é somente na escola que o Bullyng acontece, mas também no trabalho ou em qualquer segmento social.

A exploração desses textos foi feita através de compreensão e interpretação; estudo do vocabulário; diferença entre prosa e verso; público a quem se destinam os textos, conotação e denotação.

Os alunos produziram cada gênero textual estudado. A seguir, liam aos outros o que tinham feito.

No final, montei um vídeo no qual eram retratados depoimentos de alunos (apenas as iniciais do nome) de diversas idades, que sofreram humilhações; o que a lei fala sobre isso; orientações que os pais e a escola devem tomar. Por fim, uma mensagem carinhosa, com muitas imagens sugestivas, para que os alunos refletissem sobre suas relações com os colegas.

Avaliação

O trabalho mostrou que certos valores estão arraigados no comportamento dos discentes. Porém, com insistência e buscando conscientização, constata-se que algumas ideias pré-concebidas podem ser reformuladas.

O que valeu foi o reconhecimento, por parte dos alunos, de que é preciso mudar. Respeitar os outros é essencial a uma convivência harmoniosa.

28 de jun. de 2010

Escola Êxito promove palestra sobre bullying

A Escola Êxito em Alvorada tem desenvolvido atividades relacionadas a temas importantes para o desenvolvimento moral dos alunos. Foi realizado no dia 25 de junho uma palestra pela Psicóloga da Escola Grayce Balod sobre o Bullying. O tema abordado foi: Bullying, o que é? E como identificar?

A Palestra foi realizada no espaço de Eventos da Escola com a participação dos professores da manhã e 236 alunos de 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental. Na oportunidade os alunos fizeram perguntas e participaram ativamente da palestra contribuindo para que a ação de Bullying não ocorra na Escola e que todos ao testemunharem atitudes como estas levem para orientação educacional para que se tomem as providências junto aos casos.

Todos os alunos, neste momento já têm o entendimento e consegue identificar o prejuízo que o Bullying traz para ambas as partes, tanto a vítima quanto o agressor, e tem o compromisso de ter o cuidado necessário para que nossa Escola esteja sempre agindo solidariamente e eticamente com todos.

Bullying entra para pauta permanente nas atividades do Ensino Médio no Farroupilha

O Serviço de Orientação Educacional do Ensino Médio do Colégio Farroupilha implementou uma série de atividades de caráter permanente sobre o bullying para conscientizar os alunos sobre este tipo de violência praticada nas escolas entre alunos e atualmente até contra professores.

As atividades desenvolvidas visam reforçar aspectos como o respeito às divergências e às singularidades, a valorização das potencialidades de cada um e a importância de tornar a escola um espaço prazeroso e de saudável convivência. A orientadora educacional do Farroupilha, Sumaia Curço, explica que só o reconhecimento, a identificação, a adoção e a aplicação de ações como estas coíbem a prática do bullying, contribuindo positivamente para a formação de uma cultura de não violência na Escola. “O assunto já vinha sendo abordado há alguns anos, mas agora entrou definitivamente para como pauta permanente da escola devido ao aumento da violência entre alunos nas instituições de ensino”, destaca Sumaia.

Nos meses de maio e junho, as turmas do 2º ano do Ensino Médio tiveram intensificadas as atividades sobre o tema. Durante uma manhã de integração na Sede Campestre da Escola, foi realizado um debate sobre o significado, as causas e as consequências do bullying. A partir dos materiais desenvolvidos pelos alunos nessa atividade, foram montados murais informativos com o tema.

O Colégio Farroupilha vem discutindo o tema em atividades desenvolvidas pelas professoras de idiomas, através da produção de filmes sobre o bullying; em produções textuais realizadas na disciplina de Redação; trabalhos de reflexão, pesquisa e apresentação oral na disciplina de Educação Física, em reuniões de sensibilização, integração e formação com alunos, professores, funcionários e estagiários. “Estando envolvidos nessas atividades, os estudantes serão preparados para a participação consciente e positiva nos grupos sociais dos quais participam, ajudando outros adolescentes a refletir, a criticar e a argumentar de forma saudável”, analisa a orientadora.

25 de jun. de 2010

Semana da Amizade dá ênfase a valores e aspectos positivos da boa convivência


Uma forma positiva de dizer não ao Bullying e a outros atos de violência, a Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia de Porto Alegre, de 14 a 21 de junho, realizou junto aos alunos diversas atividades voltadas para a promoção de valores e ações positivas, fundamentais para a boa convivência.

Além de um encontro para debater o Bullying, durante a Semana da Amizade os alunos puderam assistir a filmes e peças teatrais, com direito a debates e encontros com escritores; reflexões em sala de aula sobre respeito e amizade; apresentação de bandas e a Corrente do Bem, no encerramento da Semana, onde cada elo confeccionado pelos alunos correspondeu a uma boa ação.

“Fizemos questão de enfatizar aquilo que deve ser feito, atos corretos que nos levem a promover o bem, ao contrário de apenas mostrar o negativo”, destaca o professor Hélio Alabarse, orientador educacional do Concórdia.

A Semana da Amizade do Colégio Concórdia foi direcionada para os alunos de 5ª a 8ª série ao Ensino Médio e deverá acontecer novamente no segundo semestre, com programação específica para os alunos das séries iniciais.

Segundo o professor Hélio, a ideia é dar continuidade ao trabalho, tendo em vista a responsabilidade que a Escola tem em trabalhar valores e aspectos positivos que contribuam na formação de seus alunos.

Encontro para debater o BULLYING

Um dos destaques da programação da Semana da Amizade, desenvolvida pelo Serviço de Orientação Educacional do Colégio Concórdia – SOE, o encontro para debater o BULLYING, realizado na noite do dia 15 de junho, no Ginásio de Esportes do Concórdia, contou com a presença de qualificados profissionais, ligados ao combate, à prevenção ou a punição do crime.
Juntos na mesa, o vereador Mauro Zacher, autor da lei Antibullying; o advogado Marcelo Félix Oronoz, coordenador jurídico do escritório Gianelli Martins Advogados; a psicóloga Mari Gleide Maccari Soares, autora do livro Violência? Privação de Amor; a Dra. Rosângela Carvalho Menezes, Juíza de Direito, e Rodrigo Farias dos Reis, Conselheiro Tutelar da Microregião I, debateram e responderam às perguntas do público presente.

O BULLYING, tipo de violência física e emocional, repetitiva, que se manifesta de diversas maneiras e nos mais diferentes ambientes, tem se tornado nos últimos tempos um pesadelo em muitas escolas.

Unânimes, os debatedores enfatizaram a importância das instituições Família e Escola estarem atentas e bem informadas sobre o que fazer e como fazer, para detectar, combater ou prevenir o problema.

“O Bullying é muito mais sério do que uma simples briga, leva à depressão e ao suicídio, o corpo adoece”, alerta a psicóloga Mari Gleide, alertando pais e educadores que o problema pode começar ainda na Pré-escola.

“Os conceitos morais têm de vir de casa, e os pais podem ser condenados se negligenciarem, ressalta a juíza Rosângela, esclarecendo ainda que não existe lei para punir o BULLYING, mas, sim, para punir individualmente os atos praticados.

Para o vereador Mauro Zacher, programas antibullying, somados a uma postura comprometida com valores humanistas e ao envolvimento das famílias e da comunidade em geral, a exemplo do que já ocorre no Colégio Concórdia e em outras escolas, são fundamentais para a prevenção desse tipo de violência.

Orientadores e supervisores educacionais debatem sobre Bullying

Cerca de 100 profissionais da região reuniram-se no dia 24 de junho, no Campus SETREM, para participar do 3º Encontro de Orientadores e Supervisores Educacionais, promovido pela instituição de ensino.

Tendo como temática central ‘O Bullying e suas implicações no ambiente escolar’, o evento proporcionou momentos de reflexão sobre as práticas profissionais destes. Coordenaram os trabalhos: Neusa Cristina Pereira, Psicopedagoga e Mestre em Educação e Elaine Werle, Psicóloga e Mestre em Educação.

Na oportunidade, Neusa destacou que o bullying sempre existiu no ambiente escolar. Caracteriza-se pela agressão verbal ou física. “As agressões muitas vezes não são percebidas pelos professores e familiares, sendo diagnosticada quando alcança gravidade, ou seja, aluno está com depressão ou deseja sair da escola. Por isso, a necessidade do trabalho em conjunto entre pais e professores.”

A professora de ensino superior salienta ainda a importância do conhecimento por parte dos professores sobre a questão, para assim também, poder alertar os pais de vitimas e de agressores. “O bullying está geralmente ligado a falta de regras e limites dos jovens, bem como, noções de valores e cidadania”, completa.

14 de jun. de 2010

Colégio Coração de Maria 'De Coração' contra a violência psicológica

Diariamente somos bombardeados pela mídia com diversos casos de violência, fato que nos leva a refletir sobre os danos evidentes na sociedade de maneira geral. Dentro dessa lógica, é necessário perceber muitos acontecimentos que nos fazem pensar no contexto familiar e nas possíveis relações afetivas desenvolvidas de maneira desestruturada e, por conseqüência, na deterioração de um referencial de civilidade. Diante de todo esse panorama social violento, frequente e real, o Colégio Coração de Maria de Esteio se posiciona a partir da percepção da origem do fato e divulgação de seus impactos, para, assim, desenvolver ações que busquem a ordem social e o resgate da sociedade dessa alienação instalada.

Fundamentada nos valores Verzerianos, a proposta do Serviço de Psicologia da Instituição há muito tempo vem trabalhando com práticas que promovam a saúde no contexto escolar. Dentro dessa linha, ao longo dos anos a escola realiza ações que buscam fortalecer os potenciais dos alunos. Como exemplo, já em 2005 o CCM realizava junto aos alunos da 5ª série o projeto Bom Exemplo, que eram motivados a se transformar em bons exemplos em sala de aula. Trabalhado em uma turma que apresentava sérios problemas de relacionamento, como a formação de grupos isolados e rivalidades entre os colegas, o Projeto buscou resgatar valores como a caridade, a cordialidade nas relações, o respeito às diferenças, a justiça e a solidariedade, presentes na Filosofia Verzeriana.

As ações reforçavam a importância de se ter um comportamento exemplar. Semanalmente, era realizada a eleição do Bom Exemplo da Semana, através dos votos dos próprios colegas e também dos professores. Além disso, figuras importantes da comunidade foram trazidas para conversar com a turma sobre a importância de ser um bom exemplo. Foi realizado ainda um Cine Debate, onde os alunos assistiram e conversaram sobre o filme "A corrente do bem", de Mimi Leder. O projeto atuou em parceria com a campanha "Dê um bom exemplo, essa moda pega" do Governo Federal, e foi replicado também pelos participantes do CEDEGE - Centro de Desenvolvimento Gerencial de Estudantes, formado pelos líderes de turmas, que levaram a filosofia e as atividades propostas para o seu grupo de sala de aula.

Passados cinco anos, fomos conversar com alguns alunos que participaram do projeto. Os alunos Lucas Duarte e Rodrigo Schiffner hoje estão no 2º ano do Ensino Médio e nos contaram como o projeto mudou a turma e contribuiu para a sua formação pessoal.

"A turma era muito desunida, havia muita briga entre os colegas. Com o projeto, acabaram os grupinhos e a turma se tornou mais integrada", contou Rodrigo.

"Acho que o que eu levei para a vida do Projeto 'Bom Exemplo' é que vale a pena agir de maneira legal, que as coisas funcionam melhor quando todos se respeitam", falou o aluno Lucas.
Segundo a diretora do Colégio, Ir. Anair Segala, hoje a turma do 2º ano é elogiada pelos professores, graças ao trabalho que vem sendo construído desde aquela época.

2010 - De Coração contra o Bullying

A partir do histórico de combate a todo e qualquer tipo de violência, e atendendo à demanda social e familiar a respeito do tema, o Colégio Coração de Maria lança em 2010 o Projeto 'De Coração Contra o Bullying', que irá integrar toda a comunidade escolar. O objetivo é de promover uma cultura de aceitação à diversidade, de cultivo dos valores da nossa escola e de combate ao Bullying.

Dentro dessa temática existem ações de prevenção que serão realizadas ao longo da campanha, visando a sensibilização e adesão de todos os públicos de interesse, bem como a obtenção de resultados significativos. As ações serão realizadas em etapas, para obedecer ao bom andamento do projeto.

O primeiro passo foi um levantamento dos casos de Bullying na Escola, visando a obtenção de um parâmetro para posterior mensuração dos resultados. A seguir, partimos para a sensibilização junto aos professores, com a apresentação do vídeo da Campanha e a entrega das 'Pílulas anti Bullying', juntamente com um texto explicativo. A atividade ocorreu dia 08 de junho, e marcou o início oficial do Projeto. Posterior à sensibilização, será lançado o Programa "Eu faço a diferença contra o bullying", que visa estimular os funcionários e professores à percepção e condução correta de combate ao problema.

Estão planejadas, ainda, intervenções interdisciplinares em Psicologia, Religião e Filosofia, em um primeiro momento, com as turmas em sala de aula. A idéia é que, ao longo da campanha, a temática seja trabalhada nas diversas disciplinas do currículo. Dentre as ações de comunicação programadas para dar suporte à campanha, estão:

Vídeo de divulgação a ser postado em nosso site;
Jornal Mural no corredor do Colégio;
Informativo impresso com orientações a respeito de Bullying;
Envio de e-mail Marketing para toda a comunidade escolar;
Divulgação dos eventos da campanha nas ferramentas de comunicação do Colégio e mídia em geral.

A realização de um ciclo de palestras sobre o assunto, aberto à comunidade, também está entre as atividades agendadas, e contará com a participação de profissionais da área de psicologia, direito e sociologia. O objetivo é aproximar a comunidade esteiense da problemática a ser superada e, assim, reforçar os laços de relacionamento além dos portões da Instituição.

Todas as propostas listadas anteriormente constituem-se como recursos para a promoção de saúde dentro do universo escolar. Contudo, em função do compromisso que a Congregação das Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus tem com a comunidade na qual estão inseridas, o objetivo maior é fazer com que essas ações constituam um projeto piloto, para posterior replicação nas escolas do município, criando assim, no Colégio, um núcleo Municipal de Combate ao Bullyng.

Dentro dessa visão, o Colégio Coração de Maria pretende, atuar na capacitação das Escolas Municipais e fornecendo toda a estrutura necessária para o desenvolvimento das propostas. Afinal, somente trabalhando o combate à violência de forma integrada iremos construir uma sociedade mais justa e disposta a atuar com humanismo frente às diferenças.

27 de mai. de 2010

Semana de prevenção de acidentes discute bullying no Gensa e na Facensa

Acontece nesta semana, de 24 a 28 de maio, a 3ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) no Colégio e Faculdade Cenecista Nossa Senhora dos Anjos (Gensa e Facensa). Durante o evento, está sendo realizado um ciclo de palestras com temas diversos selecionados pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Nesta quarta-feira, a palestra O Efeito do Bullying no Contexto Escolar, ministrada por Sonia Cristina Valiente Souza, apresentou o problema aos alunos, explicando que o bullying é um fenômeno que pode resultar em traumas duradouros e até provocar alterações na personalidade. “A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos”, declarou a palestrante.

O Complexo Gensa/Facensa entende que a escola é um local de respeito e de busca pela materialização dos direitos de todos os cidadãos, ou seja, de construção da cidadania. Sendo assim, incentiva comportamentos de trocas, de solidariedade e de diálogos, tratando todos os indivíduos com dignidade, com respeito à divergência, valorizando o que cada um tem de bom, para assim evitar os desvios de comportamento com levam à violência entre estudantes conhecida mundialmente como bullying.

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

No Brasil, 40,5% dos alunos admitiram envolvimento diretamente em atos de bullying, segundo pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) realizada em 2002 com estudantes do 5º ao 8º ano do Rio de Janeiro.

Trabalho preventivo no Colégio Nossa Senhora da Glória

O tema bullying vem sendo longamente discutido e trabalhado não apenas nas Instituições Escolares, mas também por profissionais das áreas da Psicologia, Psicopedagogia, Direito, Medicina e até mesmo do Jornalismo. Hoje, sabemos que este novo termo que surge caracteriza-se por um fenômeno que há muito tempo já é identificado no mundo, discutido e trabalhado com as crianças e adolescentes nas Escolas. Porém, a sociedade vem constituindo diferentes relações cada vez mais violentas e agressivas como um todo. Devido a esta realidade, as antigas discussões, os apelidos e pequenas brigas ocorridas entre os jovens acabam tomando uma proporção maior de acordo com o modelo social vivenciado e assistido nos meios de comunicação.

Além do aumento da criminalidade, da violência e da agressividade, outros fatores contribuem para o fenômeno bullying , como por exemplo, as novas constituições familiares. De acordo com Fante (2005), as principais causas identificadas em seus estudos a respeito do tema o agressor, aquele que pratica o bullying, impõe sua autoridade frente aos demais devido “à sua carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação do poder dos pais sobre os filhos, por meio de práticas educativas que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas variadas” (Fante, 2005, p. 61). Ou seja, para a estudiosa, a ausência de modelos educativos humanistas são orientadores e estimulantes do comportamento da criança para a prática do bullying, induzindo-os para o caminho da intolerância, que se expressa pela não aceitação das diferenças pessoais.

Identificamos claramente a prática do bullying no dia a dia das Escolas, inicialmente pela recusa da aceitação das diferenças do outro entre os colegas. Frente a este desafio, o Colégio Nossa Senhora da Glória desde o ano de 2009 vem realizando um trabalho preventivo com os alunos, professores e funcionários da Escola, oportunizando diversificados momentos de reflexão e esclarecimentos a respeito do tema. Nestes encontros, promovemos a conscientização da importância dos relacionamentos saudáveis no ambiente escolar e do respeito às diferenças. Além disto, os professores da Escola, sob a supervisão da Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, vem realizando projetos interdisciplinares com as turmas nos diferentes níveis de ensino. Outras ações se fazem necessárias caso se identifique previamente atitudes que dizem respeito a possível prática do bullying em sala de aula, assim a atuação do SOE é imprescindível e de extrema importância para o acompanhamento dos alunos e contato com os familiares, a fim de trabalhar, interromper e evitar maiores conflitos.

O Colégio Glória, preocupado com o tema, desenvolve ainda outras atividades e oferece novos espaços para debates e desenvolvimento deste temário interligando atividades curriculares e extra-curriculares da Escola. Estas são orientadas por diferentes profissionais e setores do Colégio enfatizando os valores, a ética e o respeito nas relações, algumas delas são: manhãs de formação com todas as turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Ensino Médio; lideranças protagonistas, sendo encontros realizados com os grupos de apoio de cada turma no intuito de instruí-los, também, a respeito do bullying para identificação, prevenção e atuação em sala de aula como referências frente aos colegas; grupo Atitude Jovem, que se encontra todas as semanas na Escola para debates, reflexões e possíveis ações na comunidade escolar, além de atuar no Projeto Social, criado pelo próprio grupo; e o Espaço Cultural, enfatizando o Teatro na Escola.

Todos estes são espaços oferecidos pela Escola para o desenvolvimento e incentivo de construção de relações sadias, de cuidado com a própria vida e com o outro, além de mobilizar e formar os alunos a reflexões e a ações de cidadania. Assim, o Colégio Glória preocupa-se com a formação de indivíduos capazes de pensar, conviver e serem felizes.

Letícia Maccari – Orientadora Educacional do Colégio Nossa Senhora da Glória

Referência: Fante, C. (2005). Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. São Paulo.

26 de mai. de 2010

Escola Menino Deus - frentes de trabalho por uma cultura antibullying

A vida da escola se encontra com a escola da vida. O Conselho de Representantes ( CRT ) , o Grupo de Jovens e o Núcleo de Cidadania e Voluntariado da Escola Menino Deus de Porto Alegre são ferramentas importantes para a construção de uma educação para a paz, um dos paradigmas da educação franciscana bernardina.

O compromisso na formação de uma liderança sadia e comprometida com o próximo fica definido na forma como a Escola Menino Deus estimula e engaja suas lideranças juvenis, canalizando todo esse potencial para a construção de um espaço escolar que prime pelo respeito e valorização da vida.

Embora com autonomia na forma de atuação, esses três projetos juvenis desenvolvem um amplo campo de ações que busca também quebrar o tão badalado bullying e, cuja ação profilática efetiva, nem sempre praticamos.

A forma como se deu o processo da eleição de Representes de Turma ( alunos de quintas à oitava série) foi uma aula de democracia e cidadania. A apresentação de projetos de lideranças para as salas de aula e reuniões sistemáticas com o CRT tornam o mesmo, uma força de civismo na escola.

A campanha do agasalho coordenada pelo CRT e com a assessoria do SOE, engajou uma escola toda que superou a própria meta do ano passado, passando de 1200 peças para 1535 peças doadas às obras sociais das Irmãs Franciscanas Bernardinas. o título da Campanha do Agasalho foi " AQUEÇA SEU CORAÇÃO COM UMA DOAÇÃO. O Conselho de Representantes de Turma é também responsável pela organização do Seminário ADOLESCER que chega em 2010 a sua terceira edição.

Os recreios com a criançada ganharam novos personagens. RECREIO BOM D+, com jogos cooperativos coordenados pelo Grupo de Jovens da Escola sob a assessoria do Serviço de Pastoral da escola. Uma pequena ação a canalizar energias e a congregar num clima de alegria e confraternização os ambientes da escola.Uma juventude a doar tempo e conhecimento organizado para o bem de seus colegas.São Francisco deixou um legado em uma frase desafiadora: AGORA FAÇAM VOCÊS.

Por fim o Núcleo de Cidadania e Voluntariado da Escola Menino Deus com sua tenra juventude a viver lições de cidadania juvenil de uma forma sistemática, numa aula viva de inserção comunitária em suas quatro frentes de trabalho. A Creche São Francisco de Assis com suas 89 crianças, o Centro Comunitário Sagrada Família com suas 187 crianças, o Instituto do Câncer Infantil e sua Casa de Apoio com crianças e adolescentes e o Asilo da SPANN com seus 143 idosos. Aulas de amor ao próximo através de uma protagonismo vivido por 34 alunos das Sextas às Oitavas Séries. O Núcleo integra desde sua fundação em 2009, a ação Tribos nas Trilhas da Cidadania da ONG Parceiros Voluntários e o Conselho da Juventude da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga.

Uma Escola que busca em ações concretas oferecer e viver a chamada cultura antibullying ou o paradigma da educação para paz. A Escola Menino Deus completa em 2011 seus 80 anos de serviço à educação.

Professor Carlos Alberto Barcellos
Escola Menino Deus de Porto Alegre

Estado aprova lei antibullying

O combate a uma chaga nas escolas ganhou ontem o aval dos deputados estaduais. Por unanimidade, a Assembleia Legislastiva aprovou projeto de lei que estabelece políticas públicas contra o bullying nas instituições gaúchas de Ensino Básico e de Educação Infantil, públicas ou privadas.

Casos trágicos como o do adolescente Matheus Avragov Dalvit, 15 anos, que em maio acabou morto em Porto Alegre com um tiro no peito depois de reagir às frequentes gozações das quais era alvo em razão de seu tamanho, dispararam o alerta para pais, educadores e autoridades.

A proposta aprovada ontem considera bullying “toda a violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por indivíduos contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar ou humilhar, causando dano emocional ou físico à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

Do ponto de vista prático, a lei não estabelece ações concretas para enfrentar a violência entre os estudantes, como punições aos alunos ou a escolas negligentes. Pelo contrário, a nova lei sugere evitar sanções aos alunos agressores, privilegiando mecanismos alternativos a fim de promover sua mudança de comportamento.

Instituições poderão adaptar a sua realidade

De acordo com o deputado Adroaldo Loureiro (PDT), autor do projeto, a intenção é alertar e estimular a adoção de medidas para combater o bullying.Entre as disposições, está a inclusão no regimento de cada instituição da política antibullying considerada mais adequada a sua realidade. O secretário estadual da Educação, Ervino Deon, saudou a aprovação do projeto, mas disse que a preocupação não é nova na rede pública. Segundo ele, há pelo menos três anos equipes da Saúde Escolar atuam para combater a violência.

O que prevê a lei

- Reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições e melhorar o desempenho escolar
- Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito aos demais
- Disseminar conhecimento sobre o fenômeno entre os responsáveis legais pelas crianças e pelos adolescentes
- Identificar concretamente, em cada instituição, a incidência e a natureza das práticas de bullying
- Desenvolver planos locais para a prevenção e o combate às práticas de bullying nas instituições de ensino
- Treinar os docentes e as equipes pedagógicas para o diagnóstico do bullying e para o desenvolvimento de abordagens de caráter preventivo
- Orientar as vítimas de bullying e seus familiares, oferecendo-lhes os necessários apoios técnico e psicológico, de modo a garantir a recuperação da autoestima das vítimas e a minimização dos eventuais prejuízos em seu desenvolvimento escolar
- Orientar os agressores e seus familiares sobre os valores, as condições e as experiências relacionadas à prática do bullying, de modo a conscientizá-los a respeito das consequências
- Evitar tanto quanto possível a punição dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos a fim de promover sua mudança de comportamento

O que é bullying

- É a perseguição continuada a um aluno, por um ou mais colegas, por meio de intimidação psicológica ou agressão física sem motivo. Não é uma briga ou discussão ocasional, mas uma violência sistemática. Bully, em inglês, pode ser traduzido pelo termo valentão. Dele deriva a palavra bullying, que não tem uma tradução literal para o português.

(Fonte: Zero Hora)

25 de mai. de 2010

A cicatriz

Clique aqui para ouvir a mensagem

O menino tinha uma cicatriz no rosto. Os colegas na escola não falavam com ele. Nem sentavam ao seu lado. Quando os colegas o viam franziam a testa. A cicatriz era muito feia. Então a turma se reuniu com a direção e pediu que o menino da cicatriz não freqüentasse mais a escola.

Considerando o pedido, a diretoria tomou outra decisão: Se conversaria com o menino, pedindo que ele fosse sempre o último a entrar na sala de aula, pela porta do fundo, e o primeiro a sair. Desta forma, nenhum aluno teria que ver o seu rosto, a não ser que olhasse para trás. O menino da cicatriz acatou a decisão, com uma condição: Falar a todos os colegas sobre a origem da cicatriz. A turma concordou.

No dia seguinte, o menino parou diante dos colegas e relatou: - Sabe turma, eu entendo vocês. Na realidade esta cicatriz é muito feia, mas quero contar, com eu a adquiri. Eu tinha 7 anos de idade. Eu estava em casa, com meus três irmão, um de 4 anos, outro de 2 anos, uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida e minha mãe, quando o fogo começou.

Minha mãe conseguiu levar no colo meu irmão de 2 e pela mão meu irmão de 4 anos. Ela colocou-me sentado no chão, do lado de fora, e disse para ficar lá com eles. Ela foi buscar minha irmãzinha. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa, havia muita fumaça. As pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha. Foi aí que eu decidi... Saí por entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. A tomei no colo... Neste momento vi alguma coisa caindo, algo que encostou no meu rosto, onde tenho esta cicatriz.

Mesmo assim, consegui sair do quarto, até o lugar onde o bombeiro podia nos ver e nos levar para fora da casa.Vocês podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que a acha linda. Todo dia quando chego, ela, a minha irmãzinha, me beija no rosto e eu esqueço que tenho uma cicatriz. Para nós, ela é uma marca de amor. O silêncio na turma era geral. A vergonha também. Conta-se que deste dia em diante, os colegas deixaram de se incomodar com a cicatriz do menino. (Autor desconhecido)Quantos colegas, com suas cicatrizes, também estão aqui na nossa escola, e não queremos ver, nem ouvir sobre a respeito! Quantas pessoas nós discriminamos por causa das suas marcas, suas histórias, suas idéias! Será que eu, nós, não temos cicatrizes também?Jesus Cristo também teve cicatrizes nas mãos, nos pés, na cabeça.

Marcas do seu amor pelas pessoas. Cicatrizes adquiridas, na esperança de que a gente viva o amor que respeita todas as diferenças. Que possamos pensar nestas coisas, nesta semana, quando lembramos a Sua ascensão. Uma boa semana.

Jesus Cristo diz: Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.Mateus 28.20b

P. Dr. Júlio C. Adam
Pastoral Escolar da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo

20 de mai. de 2010

Blog é destaque na imprensa

O blog "SINEPE/RS contra o bullying" tem sido pauta nos veículos de comunicação do Estado.

Acesse aqui a matéria publicada no jornal Zero Hora

Acesse aqui a matéria veiculada no jornal da TVE

Acesse aqui a matéria publicada no Diário de Canoas

A Cultura da Empatia nas Relações de Convívio no Marista Sant´Ana

A Cultura do sentimento de empatia nas relações interpessoais. Esse foi o desafio que o Colégio Marista Sant´Ana de Uruguaiana assumiu como prática contra o Bullying entre as crianças e jovens que convivem no espaço escolar.

Nosso compromisso, como Direção e Educadores, é o de construir e cultivar, vigilantemente, um processo de conscientização sobre as dores emocionais e físicas que resultam de olhares de indiferença, de exclusão, agressões verbais e físicas, apelidos, deboches diretos e indiretos, provocações de qualquer espécie e que têm se revelado tão comuns no convívio entre crianças e jovens. Entendemos que é preciso tocar o coração, sensibilizar, provocar o sentimento de empatia, capacidade de se colocar no lugar do outro para avaliar, de forma mais próxima possível, o que e como o outro está sentindo. E isso se constrói no processo de uma rede de diálogo que se cria na administração de conflitos, onde os implicados podem expressar seus sentimentos e os motivos que o levam a agir de determinada maneira.

Em nosso colégio, vimos adotando alguns métodos que estão apresentando resultados concretos, observáveis. Não que tenhamos eliminado essas situações, elas continuam ocorrendo e sempre surgirão, até porque as escolas recebem, periodicamente, alunos novos, que vêm com uma cultura própria, com hábitos e valores que têm a ver com sua história de vida; esses alunos não conhecem, ainda, a cultura que já se construiu na escola e tem-se que reiniciar o trabalho e os projetos de prevenção a cada ano. Por isso, o trabalho contra o Bullying e na linha da formação humana é um processo, é contínuo, precisa renovar-se permanentemente.

Ações que, costumeiramente, fazemos:

1. Nas reuniões de início de ano com os pais, dentro do tema das normas de convivência da escola, mostramos claramente a posição da Direção àqueles que vierem praticar atos de violência de qualquer espécie e informamos, com clareza, que o aluno que assim proceder, sofrerá punição prevista no Regimento Escolar. Trabalhamos com a conscientização sobre o conteúdo do artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz: “ É Dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.” Dessa forma, os pais entendem o dever irrefutável, da Direção, de agir com rigor diante de situações de Bullying, na escola.

2. Sessões coletivas no início do ano escolar, pelo Serviço de Orientação Educacional, com as turmas, para sensibilizar e conscientizar sobre o sentido dessa regra de convivência ser cobrada com tanto rigor pela escola. As crianças e jovens assistem a filmes, documentários, depoimentos, travam debates, sempre mediados pela responsável pelo Serviço de Orientação Educacional, com reflexões e orientações pertinentes.

3. Aplicação do método dialógico na resolução de conflitos pelos serviços de Coordenação e Direção - Quando se evidencia um caso de Bullying na escola, ou qualquer outro conflito, os envolvidos são chamados para uma roda de diálogo e inicia-se o processo do método dialógico de resolução de conflito. Os alunos são reunidos pela Orientadora Educacional e, dependendo da gravidade da situação, a Direção está presente na roda de diálogo. Nesse processo, a criança ou o jovem que se sente ofendido, tem a palavra. Ninguém poderá interrompê-lo enquanto expressa seus sentimentos, podendo dizer quais palavras ou gestos, de modo bem especifico, causaram-lhe mágoa, ressentimentos. O mediador deve estar preparado porque, inevitavelmente, brotará o choro ou outras reações como o silêncio, então, deverá saber estimular a expressão desses sentimentos reprimidos, da forma mais apropriada possível. Num segundo momento, o agressor é ouvido, sendo incentivado a falar, não só sobre os motivos que o levaram a agir assim, mas sobre como se sente, agora, que ouviu toda a dor que causou no colega. Num terceiro momento o mediador entra em ação com o processo reflexivo sobre os sentimentos expostos, com questionamentos que levem os envolvidos a um nível de compreensão da situação e dispor-se à conciliação. Quando é um caso simples, o resultado do método dialógico, normalmente, é eficaz e conduz para uma conciliação. Os envolvidos desprevinem os espíritos, acolhem as desculpas e retoma-se a relação a partir dali, com a combinação de não haver reincidências. Há casos, mais graves, que, além desse processo todo do método dialógico, há, como conseqüência do ato, a aplicação de uma punição pela Direção. Isso tem um efeito limitador. Ajuda os jovens a desenvolverem autocontrole emocional porque sabem, de antemão, que não serão poupados de arcar com as conseqüências de seus atos. O método do diálogo usado na resolução do conflito ajuda a compreender o sentido da punição. Ela passa a ser entendida como um limitador, uma ajuda na construção de um comportamento autocontrolável e isso não gera revolta nos adolescentes. Eles compreendem o papel da Direção ao aplicar a punição e aceitam. Cabe ressalatar que é importante delegar essa tarefa de gerenciamento do conflito a profissionais que tenham muita habilidade reflexiva, de diálogo construtivo, diplomacia para promover a união, tocar o coração, sensibilizar e promover a paz nas relações.

É sempre importante ter uma pasta com textos que tragam depoimentos reais de pessoas que sofreram ou sofrem de Bullying, como aquele caso publicado pelo Jornal Zero Hora, entitulado “Bullying: quando ir à escola é um pesadelo”. Fizemos essa experiência na escola há duas semanas. O resultado do processo dialógico foi muito bem sucedido e o adolescente que praticou o Bullying, recebeu como tarefa, o referido texto impresso e deveria cumprir com a tarefa de elaborar um outro texto, que expressasse seus sentimentos em relação ao que leu. Temos o texto, que, na verdade, foi mais uma carta, dirigida à Direção, muito reveladora sobre os motivos que o levam a fazer gozações com colegas hoje ( ele sofreu sempre de Bullying na outra escola onde estudava) e falando da sua vontade de mudar, não prometendo que iria conseguir ser 100%, mas iria tentar. Isso nos anima a persistir nesse processo.

Outra estratégia que temos empreendido é a de valorizar , de modo especial, aqueles alunos estudiosos, que são discriminados, muitas vezes, pela maioria, justamente por se dedicarem mais aos estudos. Buscamos construir uma cultura de valorização do esforço pessoal para aprender. Todo aluno que se destaca em algum projeto, é feita uma ampla divulgação das suas conquistas em cartazes, banners, faixas, matérias no site da escola e na mídia local. Esse tipo de estratégia tem o propósito de melhorar a auto-estima das crianças e jovens que são dedicados e estudiosos, destacar seu valor junto à sua comunidade educativa e oportunizar um outro tipo de olhar dos colegas, para esses alunos.

Outro aspecto que é oportuno lembrar é a promoção de projetos que promovem o protagonismo juvenil e uma relação de aproximação da família com a escola, por meio de projetos solidários e de integração, abrindo-se o espaço da escola para a convivência saudável através do esporte e de eventos que valorizem a integração das famílias entre si e com a escola.

Para este ano de 2010, temos previstas, além dessas, outras ações de prevenção:

- Palestra, com Psicóloga, para alunos, por nível de ensino: “Se liga, bullying não tá com nada!”
- Palestra, com Psicóloga, para pais: “Pais e filhos: limites sem traumas”
- Painel de debates com agentes da Polícia Federal
–“Pô cara, ciberbullying é uma roubada”
- Palestra com a Diretora da escola: O Domínio das Emoções: uma competência a se construir cotidianamente
- Concurso de produção de documentários, vídeos sobre a temática do Bullying pelos alunos.

Uma comissão de avaliação fará a classificação e seleção das melhores produções e essas serão apresentadas pelos autores a diferentes públicos: pais, alunos, em reunião de educadores e em escolas da comunidade.

O Importante é sempre renovarmos as estratégias de ação, nessa luta, sem perdermos a esperança de que nosso trabalho vai render frutos em algum momento das vidas de nossos educandos; embora pareça não surtir o efeito que se espera de imediato, estamos trabalhando com a formação do ser humano e isso é processo, é vagaroso. Vale persistir, insistir, com aquela teimosa esperança alardeada por Paulo Freire, que caracteriza a prática dos educadores.

Marisa Crivelaro da Silva
Diretora do Colégio Marista Sant'Ana de Uruguaiana

18 de mai. de 2010

Ações de prevenção no Colégio Dom Bosco

O colégio Dom Bosco, preocupado com situações de ‘bullying’ que possam vir a ocorrer, está buscando ações para a conscientização dos alunos sobre a importância da convivência saudável e feliz dentro do ambiente escolar.

Algumas ações preventivas já foram tomadas e, outras, estão sendo programadas:Palestra aos alunos com um profissional especializado no assunto;Intervenção dos profissionais da educação através de conversas informais sobre o tema;Debate com os alunos sobre ‘bullying’ com relato pessoal de experiência;Os professores também tiveram oportunidades de esclarecer dúvidas sobre ‘bullying’ com o psicólogo Vinicius Dorneles, que esteve em 2009 proferindo palestra sobre o assunto.

Outra iniciativa de sucesso foi o projeto realizado pela professora de Português Ana Paula Charão. Entre as atividades, os alunos visitaram blogs, debateram sobre o assunto e reconheceram entre os colegas situações de desrespeito que poderiam ser identificadas como ‘bullying’.

Também destaca-se a proposta: "Diga não ao Bullying" feita pela chapa 2 que está concorrendo à eleição do Grêmio Estudantil, mostrando a preocupação dos alunos em se respeitar as características individuais de cada um. A proposta seria trazer palestrantes para uma ocasião especial chamada: "O momento do debate!"

O Dom Bosco apoia qualquer campanha que diga não ao ‘bullying’!!

Um abraço,Rosane/SOE
Colégio Dom Bosco de Porto Alegre

17 de mai. de 2010

Não ao Bullying no La Salle São João

No Colégio La Salle São João (Porto Alegre/RS), a Direção, os Setores Pedagógicos e os professores estão atentos às práticas do ambiente escolar que possam vir a caracterizar ‘Bullying’. O trabalho de prevenção vem sendo feito em equipe e consiste na mediação imediata à ação ou movimento observado pelos educadores. Identificado o problema, alunos e familiares são convidados a uma conversa franca sobre o tema.

Segundo os Serviços Pedagógicos, a metodologia tem sido eficiente e vem apresentando resultados positivos. Paralelo a isso, a Escola levará o tema ‘Bullying’ para a 3ª edição do Ciclo de Palestras, evento tradicional do calendário escolar que acontece no segundo semestre. Com palestras de profissionais capacitados, a idéia é cada vez mais orientar os agentes envolvidos na educação de crianças e jovens para que possam trabalhar pela prevenção dos atos agressivos.

La Salle Santo Antônio diz não ao Bullying

Em 2009, o La Salle Santo Antônio foi a primeira escola particular de Porto Alegre a firmar parceria com a ONG Iniciativa por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, que atua em sete estados brasileiros, com o objetivo de enfrentar o bullying de forma sistemática, através do projeto Diga Não ao Bullying.

O primeiro passo para identificar a existência do bullying, foi realizar uma pesquisa com os estudantes da 5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental, a partir de indicadores reconhecidos internacionalmente. O resultado da pesquisa comprovou que os alunos reconheciam a existência do bullying. Entretanto, o que mais surpreendeu positivamente foi que 91% dos alunos entrevistados pediram uma intervenção maior por parte dos adultos, com o intuito de diminuir e até evitar que tal prática continuasse a acontecer.

Outra iniciativa foi abrir as portas para uma pesquisa junto a alunos e colaboradores, desenvolvida pela Plan Brasil (ONG de origem inglesa, referência mundial em combate ao bullying), para que novos dados pudessem ser coletados e, a partir dos mesmos, iniciativas e propostas pudessem ser elaboradas.

Desde então o Colégio vem reforçando e realizando de forma contínua ações que promovem valores positivos, como o respeito e a solidariedade; assim como, a implantação de novas culturas na escola, como a cultura da paz e da comunicação não-violenta. O tema tem sido trabalhado nas aulas de Ensino Religioso, nas Jornadas de Formação, em encontros e palestras com a participação de pais, colaboradores e estudantes. Em decorrência, foi formado um cadastro com voluntários (pais e colaboradores) que estão dispostos a dedicar parte significativa de seu tempo para pensar atividades e iniciativas de combate ao bullying e a construção de um ambiente escolar seguro, justo, tolerante e solidário.

No dia 03 de maio p.p., o Colégio propiciou aos pais e responsáveis um encontro com os representantes da ONG Iniciativa Por um Ambiente Escolar Justo e Solidário, Mário Felizardo e Jane Pancinha. Na ocasião, estiveram presentes 85 pais e mães, que se comprometeram com as ações que serão desenvolvidas durante o ano letivo.

No próximo dia 27 acontecerá o Bate Papo na Escola, projeto desenvolvido desde 2005, que tratará do tema Cyberbullying. No dia 29, professores, colaboradores e pais voluntários participarão do Curso de Capacitação que originará o Grupo Gestor, responsável por planejar ações que serão realizadas no ambiente escolar. Em junho, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente, estudantes de 5ª a 7ª Séries participarão da palestra sobre Cyberbullying, como uma forma de incentivo ao cuidado consigo e com o próximo.

Os resultados positivos alcançados desde que o assunto passou a ser abordado de forma objetiva são percebidos por todos, especialmente pelos estudantes. É visível a melhoria nas relações e no ambiente escolar, a partir do momento em que o La Salle Santo Antônio decidiu dizer não ao bullying.

Como prevenir o problema na escola

Através dos Grupos de Estudos na Educação Infantil, do Colégio Farroupilha, um dos grupos debruçou-se sobre o bullying. Encaminho um recorte do texto produzido pelos professores e que serve de alerta para todos nós, educadores:

Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Para os professores, que têm um papel importante na prevenção, alguns conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar.

• Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.

• Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.

• Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.

• Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying procure imediatamente a direção da escola.

• Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos.

A agressividade infantil é um assunto bastante amplo e podemos notar suas raízes desde o início das relações das crianças ainda na educação infantil. Uma criança que morde o amiguinho até dois anos de idade, não pode ser rotulada como agressiva. Ela ainda não sabe usar a linguagem verbal e a linguagem corporal acaba sendo mais eficiente. A intenção da criança, ao morder ou empurrar, é obter o mais rápido possível aquele objeto de desejo.A agressividade aparece ainda em reação a uma frustração. Birras, gritarias e chutes. Comportamento comum, porém necessário ser amenizado até extinguido mais uma vez explicando à criança que não é um comportamento adequado.É essencial saber discernir quando um comportamento agressivo é passageiro, por motivos temporários, como o nascimento de um irmãozinho, a hospitalização ou perda de um ente querido. Ou ainda, por mudança de casa ou escola ou se pode ser considerado como um transtorno de conduta, caso em que é necessário um acompanhamento de especialista para auxiliar a sanar o problema.

Por volta dos três anos, as crianças já acrescentaram milhares de palavras ao seu vocabulário e começam a descobrir o prazer em brincar com o outro e se comunicar. O egocentrismo começa a sair de cena e começa a socialização. Nesta fase, o comportamento agressivo intencional, ainda aparece esporadicamente e via de regra, não apresentam uma continuidade.

Já aos quatro, cinco e seis anos identificamos alguns comportamentos de discriminação que podem ter repetidamente o mesmo alvo. Aparecem os conflitos, “panelinhas”, provocações e humilhações. É aqui que pais e educadores devem estar atentos para poder inibir esse comportamento antes que ele se instale e seja mais difícil de eliminá-lo.Quando as próprias crianças criam as regras elas ganham um significado maior e têm um grande impacto nas ações.

Deve-se também trabalhar valores morais éticos como solidariedade, compartilhamento, cooperação, amizade, reciprocidade dentre outros.É muito importante detectar e combater o comportamento agressivo ainda na primeira infância, pois quando a criança não encontra obstáculos ou alguém que a alerte mostrando que não é um comportamento adequado, ela percebe que consegue liderar e tirar proveito destas situações e no futuro certamente tornar-se-á um agente do bullying e, muito provavelmente um adulto violento.A personalidade da criança forma-se até os seis anos de idade e por isso, toda experiência e sua qualidade vivida nessa fase é de fundamental importância.

Cleusa Beckel - Coordenadora de Ensino do Colégio Farroupilha

Trabalho realizado na IENH

Muito temos falado, na nossa escola, sobre o bullying. Precisamos falar! Também porque somos escola evangélica. Nosso referencial de vida, diz que diante de Deus temos todos o mesmo valor e que, não só todos tem o direito a ser feliz, mas a todos deve ser dadas as condições para viverem com dignidade. Temos, sempre que possível, olhado para os casos específicos, o que nem sempre é fácil e nem sempre gera o resultado desejado. Temos trabalhado muito na linha preventiva.

Refletindo com os alunos, antes que a discriminação surja, criando uma cultura de respeito e tolerância, falando sobre diferenças, sobre a sociedade do espetáculo, na qual estamos inseridos, etc.Uma destas práticas de prevenção, e não só diante do bullying, é feita pela pastoral, junto com os professores.

Toda semana, a pastoral elabora um texto (uma página) que é entregue a cada professor (impresso), de 6ª até 3ºs anos. O texto é lido na primeira aula do dia. O texto é mandado a todos os emails de colaboradores da IENH. É uma prática antiga na IENH. Os alunos já esperam pelo texto. Geralmente provoca boas reflexões. Outras vezes, talvez não chame a atenção da maioria, mas sempre vai ser ouvido, por um ou por outro.

Na última semana utilizamos o texto "A cicatriz" (adaptado da internet).

Outros textos podem ser encontrados no site www.ienh.com.br , na parte de meditações.

Que possamos crescer nesta discussão! Cumprimento o Sinepe pela excelente ideia!

Júlio C. Adam
Pastoral da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH)

13 de mai. de 2010

Seja bem-vindo!

Diante do problema que muitos estudantes, famílias e escolas vêm enfrentando com o bullying, o SINEPE/RS criou este espaço para compartilhar experiências de sucesso contra este tipo de violência que se manifesta no ambiente escolar.

Escolas do ensino privado gaúcho, participem! Compartilhem conosco suas experiências, para que possam servir de exemplo as demais instituições!

O que é bullying?

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.

O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Fonte: Revista Nova Escola